segunda-feira, 31 de maio de 2010

Pesquisadores desenvolvem vacina contra o câncer de mama

Segunda - 31/05/10 21h23
As mulheres que poderão ser mais beneficiadas são as que correm o maior risco. Os primeiros testes em mulheres devem começar dentro de um ano
Fonte: G1

Pesquisadores americanos anunciaram um avanço importante no desenvolvimento de uma vacina contra o câncer de mama. Os primeiros testes em mulheres devem começar dentro de um ano. Mas, em ratos, a vacina já mostrou que impede o desenvolvimento de tumores na mama.
Os pesquisadores na clínica de Cleveland se concentraram em atacar uma proteína, a alfa lactalbumina.
Ela só é produzida em mulheres sadias durante o período de lactação, a produção de leite que começa logo depois do parto, mas aparece em tumores na mama. A vacina faz o sistema imunológico atacar essa proteína.
Se os testes em mulheres derem certo, os pesquisadores acreditam que poderão reduzir os casos de câncer de mama em cerca de 70%, mas eles ainda precisarão de dez anos para concluir os estudos.
As mulheres que poderão ser mais beneficiadas são as que correm o maior risco, as que já tiveram filhos, já amamentaram e estão na pré-menopausa.A vacina tem o potencial de atingir tecidos cancerosos sem atacar tecidos saudáveis. O câncer de mama, hoje, atinge cerca de 1,3 milhão mulheres no mundo e provoca quase 500 mil mortes anualmente.

Usina de Angra 3 ganha licença e começa a ser construída na terça

31/05/2010 21h10
Cnen concedeu nesta segunda-feira a licença final para a obra.
Previsão é que Angra 3 abasteça um terço do estado do Rio.
Bernardo Tabak Do G1 RJ
A usina nuclear Angra 3 é idêntica à Angra 2 (acima, ao centro), que têm um projeto diferente de Angra 1 (acima, à direita). (Divulgação: Eletronuclear)

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) concedeu nesta segunda-feira (31) a licença para a construção dos prédios e do reator da usina Angra 3, no município de Angra dos Reis, no litoral Sul do estado do Rio de Janeiro. A Eletronuclear anunciou que as obras já começam nesta terça-feira (1º).

A Cnen, que é o órgão regulatório do setor de energia nuclear, já tinha concedido uma licença em 2009, mas somente para a impermeabilização e preparação do local onde será erguida a usina, o que já foi feito. A licença ambiental também já tinha sido dada em 2009, mas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Angra 3 é uma usina “gêmea” de Angra 2Ao todo, foram gastos R$ 20 milhões para a elaboração da licença, o que representou uma economia de R$ 80 milhões. O motivo é simples: “Angra 3 vai ser uma usina ‘gêmea’ de Angra 2”, explicou o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves. Com isso, já que os projetos são idênticos, não se gastou tanto quanto se gastaria com um estudo a partir do zero, que custaria R$ 100 milhões, de acordo com a Cnen.

Por conta dessa semelhança, grande parte do projeto de engenharia a ser utilizado na nova usina está pronto. Uma parcela considerável dos equipamentos importados já foi adquirida, principalmente os de grande porte.

De acordo com a Eletronucelar, Angra 3 vai gerar cerca de 10,9 milhões de megawatts por hora, por ano, o que é suficiente para suprir um terço do consumo de todo o estado do Rio. A previsão é de que Angra 3 esteja pronta até o fim de 2015. Vai ser necessário investir mais R$ 8,56 bilhões, sendo que 70% dos gastos serão realizados no mercado nacional e 30% no exterior.

Suécia possui padrão de ecoeficiência para florestas

Você não sabia, mas já existe: Técnica promete acabar com o desperdício em obras

Petrobras garante ter sistema de segurança

Sexta-feira, 28 de maio de 2010 - 15h02
RIO DE JANEIRO - A Petrobras reagiu às declarações do professor Segen Estefen, diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

Ele correlacionou a gravidade de acidentes com a profundidade da atividade exploratória e a Petrobras distribuiu nota à imprensa ressaltando “a robustez de suas plataformas e o elevado rigor técnico nos aspectos relacionados a equipamentos e à capacidade de seu pessoal”.
Segundo a estatal, todas as unidades marítimas de perfuração usadas são equipadas com sistemas de detecção, que podem prover o fechamento imediato e automático do poço, prevenindo seu descontrole.

“Há detectores de gás em diversos locais na plataforma, alarmes de aumento de pressão ou volumes no interior do poço e sistemas de preparação e injeção de fluidos para seu interior. Cumpre destacar que estes fluidos, sempre presentes na construção dos poços, são outras barreiras de segurança, além de equipamentos como o Bop – Blow Out Preventer”.

Na nota, a Petrobras considera “descabidas e tecnicamente insustentáveis” as declarações da Coppe.

“As palavras do prof. Estefen surpreendem ainda mais por carecerem de conteúdo técnico ao afirmar que ‘a profundidade está associada à taxa de falha do BOP que se mostrou insuficiente no caso da BP'".

A Petrobras reitera que “qualquer consideração de ordem técnica a respeito do acidente do Golfo do México só será revestida de um mínimo de seriedade após o conhecimento detalhado de suas causas, decorrentes do relatório que deverá ser apresentado futuramente”.

A empresa garante também que todo o pessoal que trabalha nas plataformas tem certificação acreditada pelo IADC – International Association of Drilling Contractors.

“O treinamento interno em segurança de poço existe desde 1971”.

A estatal também contesta a afirmação do professor Segen de que é preciso que a ANP atue de forma fiscalizatória e analítica quanto ao risco da exploração em águas profundas e ultraprofundas, principalmente na região do pré-sal da Bacia de Santos.

“É realizada análise de risco nos projetos de perfuração de poços marítimos e estes projetos seguem as normas internacionais de segurança de poço. Há planos de emergência para vazamentos de óleo em todas as bacias petrolíferas brasileiras, além de planos de emergência locais, específicos para cada unidade de perfuração e produção em operação”, garante a estatal.
A Petrobras informa que mantém 14 embarcações de grande porte destinadas ao atendimento exclusivo de emergências ambientais, às quais podem se somar outros recursos provenientes de sua frota de mais de 80 aeronaves e 200 embarcações, se necessário.

“A capacidade de resposta dos planos de emergência da Petrobras foi dimensionada considerando as hipóteses acidentais de pior caso, abrangendo todos os cenários onde ela opera e não somente os do pré-sal”, diz a nota da estatal.
Leia também:

Google e Petrobras lançam mapa ecológico

Domingo, 30 de maio de 2010 - 11h29

Mapa tem informações sobre o ecossistema da região de extração Urucu
SÃO PAULO –
O Google, em conjunto com a Petrobras, lançou na web um mapa sobre a biodiversidade da floresta Amazônica.

O mapa mostra uma pequena parte do ecossistema da Amazônia. Pesquisadores, cientistas e estudantes podem, com poucos cliques, conhecer detalhes de cerca de 100 espécies nativas da floresta.

Entre as espécies apresentadas no mapa estão a goiaba de anta, a caroba, o breu, o pará-pará, e animais, como a piaba e o estalador-do-norte.

Os dados do mapa usam as informações do livro Biodiversidade da Província Petrolífera de Urucu. A obra, lançada em 2008, foi produzida por pesquisadores da estatal que estudaram o ecossistema no entorno da petrolífera de Urucu, encravada no meio da selva, em conjunto com outros centros de pesquisa.

A visualização, claro, é na forma georreferenciada, no webware Google Maps e no programa Google Earth. O site inclui ainda links com gravações em vídeos e fotos sobre as expedições realizadas pelos pesquisadores no YouTube, Flickr e Picasa.

* Com informações da Agência Brasil

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/google-e-petrobras-lancam-mapa-ecologico-30052010-1.shl

Agatha deixa 100 mortos e milhares de desabrigados na América Central

30/maio/2010 - 10:45

GUATEMALA —
Pelo menos 100 mortos e milhares de desabrigados, a maioria na Guatemala: este é o registro até o momento da passagem pela América Central da tempestade tropical Agatha, que foi rebaixada para sistema de baixa pressão neste domingo, segundo dados preliminares fornecidos pelas autoridades.

Na Guatemala, pelo menos 82 pessoas perderam a vida e mais de 100.000 foram retiradas de suas casas. A maior parte das vítimas morreu em deslizamentos que enterraram casas em várias regiões do país, confirmou à AFP a Coordinadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred).

Apenas no departamento de Chimaltenango (55 km a oeste da capital) há 49 vítimas fatais, disse à AFP David de León, porta-voz da Conred.

Onze dos 22 departamentos do país foram atingidos, entre eles Chimaltenango e Sololá (oeste), Quiché (norte), Guatemala (centro), Escuintla e Retalhuleu (sul), Zacapá (leste) e Izabal (nordeste).

Milhares de casas foram danificadas por inundações e deslizamentos, disse o presidente Alvaro Colom, que ordenou a suspensão das aulas em todo o país a partir desta segunda-feira.

Colom, que visitou algumas áreas afetadas neste domingo, advertiu que o país "permanece em fase de emergência", já que há dezenas de municípios e aldeias sem comunicação por deslizamentos que obstruem as estradas.

Embora a tempestade "continue perdendo força gradualmente", "a degradação deste sistema continuará favorecendo a formação de nuvens, que podem ser mais carregadas, e chuvas na maior parte do país", advertiu Conred.

Em El Salvador foram registradas nove mortes causadas pelo fenômeno climático, o que levou o presidente Mauricio Funes a decretar neste domingo alerta vermelho em todo o território.
O presidente salvadorenho advertiu que a situação atravessada pelo país é "crítica" e alertou que, apesar de a tempestade começar a perder intensidade, "o risco" de deslizamentos e inundações de rios "é muito alto".

Em Honduras o balanço é de 10 mortos e milhares de desabrigados, além de prejuízos milionários. As autoridades decretaram alerta vermelho em cinco dos 18 departamentos do país, entre eles Tegucigalpa.

Apenas na Guatemala, o índice pluviométrico médio no sábado chegou aos 168 milímetros, mas as chuvas mais fortes foram registradas em Ciudad Pedro de Alvarado, na fronteira com El Salvador (leste), onde o nível chegou a 430 milímetros.

Colom informou que aeronaves americanas da base militar de Palmerola (Honduras) ajudarão o governo gutemalteco e que também são esperadas ajudas de Colômbia e México na assistência aos desabrigados.

O México autorizou a Guatemala a utilizar o aeroporto da cidade fronteiriça de Tapachula (sul) para atender à emergência gerada pela catástrofe, informou neste domingo a Presidência mexicana.

Além disso, o aeroporto internacional La Aurora, na Cidade da Guatemala, permanecerá fechado pelos próximos cinco dias devido à grande quantidade de cinzas que caiu sobre sua pista após a erupção do vulcão Pacaya na quinta-feira à noite, disse à AFP o titular da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Ronaldo Robles.

Para enfrentar estas duas emergências, Colom anunciou que o país assinará um contrato de empréstimo de 85 milhões de dólares com o Banco Mundial.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jP4KcjCJFqiMGq9zDeEZGEYGmk5A

Vazamento de óleo pode durar até agosto, admitem EUA

31 de maio de 2010 9h 42
AE - Agência Estado

A operação denominada "top kill" para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México fracassou e autoridades norte-americanas já admitem que o óleo continuará fluindo do fundo do oceano pelo menos até agosto. O governo acrescenta estar "preparado para o pior", no que já é considerado o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos.
A crise atinge diretamente o presidente dos EUA, Barack Obama, que vem sendo acusado de lentidão e mau gerenciamento do processo para eliminar o vazamento. Um parlamentar da oposição já classificou como crime o incidente e a popularidade do líder dos EUA começou a cair.
No início, apenas republicanos comparavam o vazamento ao Katrina. Ontem, até articulistas do "New York Times", próximo do Partido Democrata, diziam que o episódio será para Obama o equivalente do que foi para seu antecessor, George W. Bush, o furacão que arrasou New Orleans em 2005. Comunidades na costa de Estados pobres, como Lousiana, foram afetadas.

Uma medida de curto e outra de longo prazo começaram a ser implementadas ontem pela British Petroleum (BP), responsável pelo poço, depois de o procedimento de injetar lama no vazamento ter fracassado. A ação imediata visa a colocar uma capa de contenção sobre o vazamento e, por meio de mangueiras gigantes, levar o petróleo para superfície, onde seria recolhido.

No entanto, a BP já tentou utilizar a capa logo após a explosão da plataforma que causou o vazamento e provocou a morte de 11 pessoas em 20 de abril. Segundo a empresa, desta vez pode ser diferente, pois eles teriam corrigido alguns erros que provocaram o fracasso na primeira tentativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,vazamento-de-oleo-pode-durar-ate-agosto-admitem-eua,559385,0.htm

sábado, 29 de maio de 2010

Tudo pronto para o início da II Semana Integrada do Meio Ambiente

28/05/10 10:45
Os preparativos da II SEMANA INTEGRADA DO MEIO AMBIENTE já estão finalizados, exceto a montagem dos stands que funcionarão durante a Exposição Ecológica (EcoExpo), que deverão ser montados amanhã (29), no ginásio do CDR, no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (CEPA), no Farol.

Segundo Jane Costa, membro da coordenação central do evento, “somente as atividades previstas para o CEPA deverão atingir um público estimado em mais de trinta mil estudantes, professores e visitantes interessados na ampla programação a ser ofertada pelas instituições que se juntaram para comemorar a data alusiva ao Meio Ambiente em alto estilo”.

Jane, que é da Superintendência de Meio Ambiente da Semarh, informa que a abertura oficial da II Semana está prevista para as 9h da segunda-feira 31 de maio, no próprio CEPA, e contará com a presença do governador do estado Téo Vilela, dos secretários estaduais da Educação e Meio Ambiente, e de autoridades e representantes das mais de 50 instituições, empresas, associações, órgãos públicos e Ong’s ambientalistas que aderiram à programação conjunta.

Logo após a cerimônia inicial, será declarada aberta a Exposição Ecológica, onde mais de 40 instituições farão a exposição dos seus trabalhos em prol da proteção ambiental e de produtos, tecnologias, cursos, informações, equipamentos e projetos ligados à temática ambiental.

No mesmo local da Exposição, haverá um palco para apresentações culturais de inspiração ecológica, reunindo grupos folclóricos, musicais, teatrais, de dança e artistas circenses que se revezarão nos três dias de duração das atividades no CEPA.
Já no Ginásio do Moreirão, técnicos e professores da Secretaria de Estado da Educação organizarão gincanas com os alunos, enquanto o SENAC se encarregará da promoção de escovação de dentes e cortes de cabelos como cortesia para os participantes do evento.

Finalmente, as dependência do CENFOR, no mesmo local, serão utilizadas para a realização, de 31 de maio a 2 de junho, com mais de 50 palestras e oficinas que abordarão os diversos temas ligados à ecologia, ao ambientalismo e à sustentabilidade.

por Redação com assessoria

http://www.alagoasemtemporeal.com.br/?pag=meio_ambiente&cod=1350

Braskem anuncia investimento de US$ 469 milhões para Alagoas

29/05/10 15:03

O Estado de Alagoas receberá investimento de 469 milhões de dólares para a construção da mais nova unidade industrial da Braskem. O anúncio oficial será feito nesta segunda-feira (31) pelo presidente da Braskem, Bernardo Gradin, durante a reunião extraordinária do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes), às 11h, no salão Aquatune do Palácio República dos Palmares.
A ampliação da petroquímica Braskem em Alagoas, no Polo Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, vai duplicar a produção de PVC, hoje na ordem de 240 mil toneladas ao ano. A nova planta da Braskem vai gerar cerca de 2.000 empregos diretos durante a obra e outras 160 vagas e 480 empregos indiretos, com a empresa já inaugurada.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, e também presidente do Conedes, Luiz Otavio Gomes, lembra que o governador Teotonio Vilela Filho se reuniu diversas vezes com o presidente da Braskem e a alta diretoria da empresa, em São Paulo, apresentando os benefícios que Alagoas oferece às empresas. “É um trabalho sério de aproximação com o empresariado. Alagoas hoje oferece segurança jurídica, incentivos fiscais, creditício e locacional. A terceira planta da Braskem representa o segundo maior investimento da história da economia de Alagoas”, comemora o secretário.

“O anúncio da nova planta é a reafirmação do compromisso da Braskem com seus acionistas, com seus clientes e o desenvolvimento sustentável do Estado e do país. É a consolidação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas, com a criação de novas oportunidades de negócios, com a geração de emprego e renda e com a transformação econômica do Estado”, disse o gerente de Marketing e Relações Institucionais Alagoas, Milton Pradines.

Segundo levantamentos da equipe técnica da Sedec, o Estado de Alagoas já pode contar 12 novas empresas do segmento químico-plástico.O Estado de Alagoas receberá investimento de 469 milhões de dólares para a construção da mais nova unidade industrial da Braskem. O anúncio oficial será feito nesta segunda-feira (31) pelo presidente da Braskem, Bernardo Gradin, durante a reunião extraordinária do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes), às 11h, no salão Aquatune do Palácio República dos Palmares.

A ampliação da petroquímica Braskem em Alagoas, no Polo Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, vai duplicar a produção de PVC, hoje na ordem de 240 mil toneladas ao ano. A nova planta da Braskem vai gerar cerca de 2.000 empregos diretos durante a obra e outras 160 vagas e 480 empregos indiretos, com a empresa já inaugurada.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, e também presidente do Conedes, Luiz Otavio Gomes, lembra que o governador Teotonio Vilela Filho se reuniu diversas vezes com o presidente da Braskem e a alta diretoria da empresa, em São Paulo, apresentando os benefícios que Alagoas oferece às empresas. “É um trabalho sério de aproximação com o empresariado. Alagoas hoje oferece segurança jurídica, incentivos fiscais, creditício e locacional. A terceira planta da Braskem representa o segundo maior investimento da história da economia de Alagoas”, comemora o secretário.

“O anúncio da nova planta é a reafirmação do compromisso da Braskem com seus acionistas, com seus clientes e o desenvolvimento sustentável do Estado e do país. É a consolidação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas, com a criação de novas oportunidades de negócios, com a geração de emprego e renda e com a transformação econômica do Estado”, disse o gerente de Marketing e Relações Institucionais Alagoas, Milton Pradines.

A empresa –
A Braskem foi criada em agosto de 2002 e se tornou líder no mercado de resinas termoplásticas da América Latina. Com as unidades, hoje produz 11 milhões de toneladas ao ano de produtos. A atuação da petroquímica no Brasil representa 53% de PVC, 52% de polímero e 50% em polietileno. Além de Alagoas, a Braskem possui plantas industriais nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A Braskem representa hoje a empresa âncora da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) de Alagoas, que apresenta forte crescimento nos últimos três anos. O setor é acompanhado pelo Fórum da CPQP que reúne membros do Governo de Alagoas e instituições representativas do setor produtivo local, como a Federação das Indústrias e o Sebrae Alagoas.

Segundo levantamentos da equipe técnica da Sedec, o Estado de Alagoas já pode contar 12 novas empresas do segmento químico-plástico.
por Alagoas em Tempo Real
http://www.alagoasemtemporeal.com.br/?pag=negocios&cod=6031

Fracassada a tentativa de contenção de vazamento de petróleo

29.05.2010 21h41

'Depois de 3 dias tentando conter vazamento, fomos incapazes de parar fluxo', diz empresa, sobre acidente no Golfo do México

A companhia British Petroleum (BP), responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, anunciou neste sábado, 29, que a operação para fechar o poço por meio da injeção de fluidos pesados, como lama, não obteve sucesso, e que passará a tentar um novo método.
Em entrevista coletiva, o diretor de operações da BP, Doug Suttles, disse que a decisão da adoção de uma nova medida - a de cobrir o poço com uma cúpula - foi tomada após consultas com as autoridades federais. "Depois de três dias completos tentando conter o vazamento, fomos incapazes de parar o fluxo de petróleo", afirmou.
A operação "top kill" foi iniciada na quarta-feira. A esperança da BP era que a pressão da lama injetada fosse suficiente para conter o vazamento, mas cerca de 12 mil a 19 mil barris de petróleo continuam a vazar a cada dia no Golfo do México.
O vazamento ocorrido depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon já é o maior da história dos EUA, superando o que foi causado pelo naufrágio do petroleiro Exxon Valdez em 1989. Mais cedo, Suttle disse que a BP já gastou US$ 940 milhões nas tentativas de conter o vazamento.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=205977

Greenpeace divulga primeiras imagens de expedição no Ártico

27/05/2010 - 17h26
Da Redação
Há duas semanas no navio Esperanza, que partiu para a expedição "Ártico sob pressão", equipe da ONG ambientalista Greenpeace divulga nesta quinta-feira (27) a primeira série de fotos da viagem, destinada a descrever os impactos da mudança climática na região.

Na primeira etapa da expedição, que conta com a participação de cientistas, o foco foi a acidificação dos oceanos. Eles funcionam como uma "esponja" e absorvem, a cada ano, cerca de 8 bilhões de toneladas de CO2 do ar. Grande parte desse volume é gerado pela queima de combustíveis fósseis, segundo o Greenpeace. Se as emissões continuarem a subir, em 2060 a acidez dos oceanos pode ser 120% mais alta – maior mudança sofrida pelos mares em 21 milhões de anos. A sobrevivência dos corais, plâncton e outros seres marinhos fica criticamente ameaçada.

Para coletar informações, cientistas do Instituto Leibniz de Ciências Marinhas (IFM-Geomar), da Alemanha, carregam no Esperanza 30 toneladas de equipamentos científicos, incluindo nove sistemas de monitoramento marinho chamados "mesocosmos".

A segunda etapa da expedição vai estudar e documentar a formação de uma nova rota marítima que se formou no Ártico com o degelo. A ONG explica que a indústria avança nessa nova fronteira, colocando em risco o ambiente e a vida selvagem na região.

O cientista Peter Wadhams, diretor do Grupo de Física Oceânica Polar da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, vai embarcar no Esperanza em agosto para analisar a espessura do gelo e o ritmo de derretimento, em continuidade ao trabalho iniciado na expedição do Greenpeace realizada no ano passado.

A ONG pede uma moratória de todas as atividades industriais na região, incluída a pesca. Algo similar já foi feito na Antártida, onde uma moratória assinada em 1991 por 39 países proíbe, por 50 anos, todo tipo de exploração mineral.
Apesar das diferenças entre os dois polos – a Antártida é um continente cercado pelo oceano, enquanto o Ártico é um oceano cercado por terra –, ambos têm muito em comum. Seus ecossistemas são incrivelmente frágeis e suscetíveis às atividades humanas.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/05/27/greenpeace-divulga-primeiras-imagens-de-expedicao-no-artico.jhtm

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mudas são plantadas em comemoração ao Dia da Biodiversidade

21.05.2010 11h26

Ação é implantada por loja de cosméticos em parceria órgãos ambientais do Município e do Estado
Gazetaweb - Wanessa Oliveira e Adelaide Nogueira

Às vésperas da comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade, na manhã desta sexta-feira (21), uma empresa de cosméticos, contando com a parceria de órgãos ambientais do Estado e do Município, realizaram um plantio simbólico de 20 mudas na praia da Avenida, localizada no centro de Maceió.
O secretário Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), Ricardo Ramalho, informou que a principal motivação para o evento é a contribuição da empresa ao programa Maceió Mais Verde, que pretende completar o plantio de um milhão de mudas na capital alagoana. “Na realidade é um processo simbólico que, para nós, representa um estímulo a esses plantios”, completou.
Ramalho aproveitou o momento para assegurar que o processo de plantio será acelerado neste período. “Temos muita colabroação de instituições, moradores e empresas. O que de certa forma estava tornando os plantios lentos é o fato de que aguardávamos as chuvas. Acredito que, agora em maio, serão acelerados”, acrescentou.
Dia Internacional da Biodiversidade
A empresária Ana Loureiro reforçou que o ato faz parte de uma ação que envolve 60 países e antecipa a comemoração o Dia Internacional da Biodiversidade.Segundo a representante da loja, 500 mudas de árvores nativas foram doadas pelo Instituto de Proteção da Mata Atlântica (IPMA), e distribuídas em lojas da franquia.
“No mesmo horário. 60 países estão realizando o plantio de árvores nativas. Escolhemos o canteiro da Praia da Avenida porque foi o local indicado pela Prefeitura de Maceió. É mais uma iniciativa de chamar a atenção para a conservação da biodiversidade mundial”, emendou Loureiro .
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=205532

Presos 60 acusados de crime ambiental em 5 Estados

Ao menos 60 pessoas foram presas por policiais federais em cinco Estados na manhã desta sexta-feira, durante a Operação Jurupari, cujo objetivo é reprimir a extração, transporte e comercialização ilegal de produtos florestais na Amazônia mato-grossense, principalmente os provenientes do interior e entorno de áreas protegidas federais, como Terras Indígenas e Parques Nacionais.

A ação ocorre em diversos municípios de Mato Grosso e nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo. Outras 31 pessoas estão sendo procuradas pelos agentes federais e 91 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos.

Entre os presos na operação estão o ex-secretário de Estado e Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema), Luiz Henrique Daldegan, o ex-adjunto do órgão, Afrânio Migliari, o chefe de gabinete do governador estadual, Silvio Corrêa, e a esposa do presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado José Riva (PP), Janete Riva. Além deles, também foram detidos madeireiros, proprietários rurais e engenheiros florestais. Os mandados de prisão foram determinados pelo juiz federal da Primeira Vara de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva.

Crimes
Segundo a PF, a ação é fruto de cerca de dois anos de investigações. Foram apuradas irregularidades praticadas por servidores, engenheiros e proprietários em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Os engenheiros florestais e servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente eram responsáveis por produzir e aprovar licenciamentos e Planos de Manejo Florestal fraudulentos, necessários à legalização e comércio de madeiras extraídas no interior dessas áreas públicas.

Ainda segundo o órgão, dentre as principais irregularidades constatadas, destacam-se as fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos e a disponibilidade de créditos florestais fictícios, que permitem o desmatamento e retirada ilegal de madeira. Após interrogatório, os presos serão encaminhados ao sistema prisional e responderão a diversos crimes, entre eles formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, entre outros previstos na Lei de Crimes Ambientais.

Prejuízo
A pedido da PF, a Justiça Federal em Mato Grosso também decretou o sequestro e indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos, bem como o afastamento preventivo de todos os servidores indiciados. A medida se fundamentou na prova pericial produzida. Ela comprova que, além de diversos dos envolvidos possuírem movimentações financeiras incompatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal, o valor mínimo dos danos ambientais causados pelos investigados, nestes últimos anos, somado, é de aproximadamente R$ 900 milhões.

Chega de ecochatos! Venha ser ecosexy

18.05.10 - 16:56

Cansado de papos sobre sustentabilidade, consumo consciente e outros assuntos ecológicos?
Calma. Não é preciso ser ecochato para adotar atitudes mais bacanas de respeito ao planeta. Aproveite o Dia dos Namorados e seja mais ecosexy! Veja algumas dicas:

Tome um banho a dois
Além de muito mais agradável, um banho a dois economiza uma quantidade enorme de água - mesmo os mais demoradinhos…

Esqueça a luz elétrica
Ambientes com iluminação amena são mais românticos. Aproveite a data para encher a casa de velas.

Ao invés de comprar, faça o presente
Não é preciso ter grandes habilidades manuais para fazer um presente ao invés de comprá-lo. Você pode oferecer uma longa e deliciosa massagem ou preparar todo o cardápio do jantar em casa.

Dispense a embrulho
Embalagem de presente geralmente são papéis, laços e fitas que depois vão direto para o lixo. Dispense o embrulho ou escolha um que poderá ser usado depois, como um belo lenço ou uma caixa bonita.

Prefira vasos de flores e plantas aos arranjos
Além de ser mais ecológico, vasos plantados dão impressão de longevidade, algo que deve ser cuidado e regado.

Dê um descanso ao carro
Poucas coisas podem ser tão românticas quanto um passeio à pé de mãos dadas.

Adote um pet
Adote um cãozinho ou gatinho abandonado. Compartilhar a guarda de um bichinho pode ser o próximo passo na evolução do seu relacionamento.

Aquecedor?
Cobertor! Nada de aquecedor elétrico se estiver friozinho.
É muito mais gostoso ficar grudado e dividir um cobertor.

http://www.ecoblogs.com.br/

Tropa de elite: golfinhos e leões marinhos na marinha americana

qua, 19/05/10
por Luis Roberto Toledo
A elite da marinha americana para combater possíveis ataques terroristas conta com um tipo bem diferente de recrutas: leões marinhos e golfinhos. Eles fazem parte do Pelotão de Animais Marinhos, com base em San Diego, no estado da Califórnia. Para quem acha que isso é um pouco de exagero, é bom lembrar que esses animais garantem grandes vantagens táticas debaixo d’água.

Além de terem um corpo hidrodinâmico, que confere mais rapidez para se deslocarem no meio aquático, esses animais ainda contam com outras características: leões marinhos podem enxergar cinco vezes melhor do que os humanos quando submersos, e os golfinhos conseguem utilizar seu sonar para encontrar rapidamente objetos que nós demoraríamos dias para localizar.
Durante os treinamentos, os marinheiros ensinam os animais a reconhecerem o formato de diferentes tipos de minas aquáticas. Ao encontrar uma, o animal deixa sobre ela marcadores que facilitam a busca dos mergulhadores – responsáveis por desarmar as bombas e levá-las para a superfície.

Além disso, os leões marinhos também são treinados para prender terroristas, utilizando um tipo de algema para a coxa, que eles carregam na boca. O dispositivo é equipado com uma corda que fica presa ao barco da marinha mais próximo. Uma vez encontrado o suspeito, é só dar-lhe uma boa abocanhada e esperar que os marinheiros terminem o serviço.
Drielle Sá
(Fotos: Getty Images)

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Pesquisa revela hábitos de consumo do amendoim pela população brasileira

(20/05/2010) Globo Rural Online

O consumo de amendoim no Brasil está relacionado a situações de confraternização e sociabilidade, e metade da população incluiria o grão em sua dieta nutricional. É o que revela um estudo sobre os hábitos de consumo do produto no país, feito pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).

De acordo com a pesquisa, o que faz o amendoim ser escolhido entre outros alimentos do gênero é o sabor: 63% da população afirma consumi-lo por ser saboroso, 23% por achá-lo barato e 10% por considerá-lo saudável. Quem mais cita o sabor como preferência são os consumidores da região Sudeste (68%) e Sul (65%). Já a questão do preço baixo é mais citada pelos moradores do Nordeste (37%) e menos pelo Sul (9%).

Outra constatação é que as pessoas ainda se confundem com os conceitos de saturada e insaturada. De acordo com a Abicab, o amendoim é rico em gorduras insaturadas, a chamada “gordura boa”, sendo que o total de óleo presente no grão, apenas 18%, é gordura saturada, enquanto 82% é insaturada. Além da presença desse lipídio – que traz como principais benefícios sua função antioxidante e de proteção cardiovascular – o estudo mostra ainda pouca ciência por parte dos entrevistados sobre outros componentes benéficos da oleaginosa.

O amendoim é rico em proteínas, vitaminas B3 e E, ômega 3 e 6, potássio, fósforo, magnésio, ácido fólico, zinco, ferro, cobre, cálcio, selênio e fibras alimentares. Na alimentação diária, o grão pode ajudar a melhorar o metabolismo, a fertilidade, a saúde cardiovascular, a regeneração nervosa, aumentar o colesterol bom, regular o trânsito intestinal, prevenir câncer do colo do intestino, fortalecer o sistema imunológico, controlar a anemia, participar da reconstrução da medula óssea, reduzir stress, radicais livres, entre outros ganhos para a saúde.

Quanto à aflatoxina, uma substância tóxica, Renato Fechino, vice-presidente do setor de amendoim da Abicab, esclarece que é importante o consumidor se manter atento à existência do selo Pró-Amendoim nas mercadorias. “O Selo de Qualidade Certificada Pró-Amendoim já está presente em mais de 55% dos produtos comercializados e isso permite ao consumidor brasileiro optar por alimentos de alta confiabilidade, pois o processo de fabricação e a procedência são devidamente atestados”, afirma.

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Agricultura familiar tem até dezembro para se adequar a novas regras

(20/05/2010) Globo Rural Online

Agricultores familiares que cultivem alimentos orgânicos têm até dezembro de 2010 para se adequarem às regras do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica instituído sob o Decreto nº 6.323/07.

O novo sistema, sob responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem o objetivo de criar uma certificação nacional para a qualidade dos produtos orgânicos. Marcados com um selo, esses alimentos seriam mais facilmente comercializados tanto dentro quanto fora do Brasil.

Através dessa identificação, os consumidores terão a garantia de que os produtos foram obtidos por meio de práticas de conservação do meio ambiente e estão completamente livres de defensivos agrícolas.

De acordo com o último Censo Agropecuário, já são 90.500 estabelecimentos rurais que praticam agricultura orgânica no país, gerando renda anual de R$700 milhões. Desse montante, 40% é comercializado no país e 60% provenientes de exportação. A atividade é praticada principalmente por agricultores familiares, que respondem por 85% do volume colhido no país.

A nova regulamentação procura fortalecer o cultivo familiar, bem como o de cooperativas, associações e organizações de agricultores.

O decreto também normaliza a venda direta entre produtor e consumidor, sem intermediários. Para tanto, deverão estar vinculados a uma organização com controle social, cadastrada pelo Mapa, ou em um órgão fiscalizador federal, estadual ou distrital conveniado.

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Ação Animal no Vale do Reginaldo

19 de maio de 2010

O Núcleo do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual promove, neste sábado (22), a Ação Animal no Vale do Reginaldo. Esse projeto pretende estilumar a posse responsável de animais domésticos, evitando doenças que contaminem e prejudiquem a saúde do ser humano. Ele é desenvolvido e criado em parceria com a Secretarias Municipal de Ação Social, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e líderes comunitários.

Para a promotora de Justiça, Dalva Tenório, essa iniciativa contempla diretamente a saúde pública. Além disso, será trabalhado a questão de vacinas que serão disponibilizadas para a comunidade. “As pessoas ainda serão contempladas com a vacina e deve comparecer a partir das 9h”, informou a promotora.

http://www.mp.al.gov.br/areasAtuacao/noticias/index.asp?vCod=10423&idioma=pt

Operação apreende mais de 100 quilos de crustáceos no Mercado da Produção

19h19, 20 de maio de 2010

A Operação Impacto Profundo III investiga pesca ilegal de lagosta e camarão



Na manhã desta quinta-feira (19), a poucas horas do período de defeso da lagosta acabar, agentes federais da Paraíba e Pernambuco apreenderam 63 quilos de lagosta e 76 de camarão no Mercado da Produção, no bairro do Centro, durante a Operação Impacto Profundo III. O material apreendido foi pescado com compressores, aparelhos de pesca não permitidos.

Quando os agentes federais chegaram ao local, houve um princípio de tumulto entre os vendedores. A comerciante Maria Eugênia Fontes dos Santos, que comercializava os pescados fugiu do local. A Operação tem como objetivo coibir a pesca predatória de lagosta e camarão. A pena prevista para quem for pego cometendo esse tipo de crime varia de 1 a 3 anos de prisão.

De acordo com o agente Ibama de Pernambuco, Jaime Pereira, a Operação segue com tranquilidade e que depois da apreensão no Mercado da Produção, a equipe irá se dirigir para o litoral sul de Alagoas. Ele lembra que pesca de lagosta utilizando compressores, além de ilegal, é extremamente perigosa para a saúde dos pescadores.

Período de defeso

Quando foi criado, o período de defeso da lagosta era de quatro meses, mas uma das estratégias do Governo Federal para garantir a sustentabilidade do pescado resolveu ampliar este período para seis meses. O período de defeso é a época de reprodução desses animais.

Na última terça-feira (18), o Ministério do Estado da Pesca e Agricultura (MPA) e do Meio Ambiente decidiram antecipar o início da pesca de lagostas nas águas sob jurisdição brasileira para esta quinta-feira (20). A determinação é válida excepcionalmente para o ano de 2010.

A Secretaria de Monitoramento e Controle- SEMOC do MPA, em conjunto com o IBAMA, dará início a um Plano de Monitoramento, Fiscalização e Controle das operações relacionadas com a pescaria de lagostas na costa brasileira que entrará em vigor no prazo de 60 dias.

Fonte: Cada Minuto

http://www.alagoasemdia.com.br/conteudo/Index.asp?secao=&vEditoria=Meio%20Ambiente&vCod=6896

Prefeitura de Maceió discute segregação de resíduos com transportadores

18h49, 20 de maio de 2010

Assessoria



A inauguração da Central de Tratamento de Resíduos de Maceió (CTRMA), no último dia 30, teve como principal objetivo deixar para trás o passado de degradação ambiental, econômica e social que sempre envergonhou a sociedade maceioense.


No entanto, a preocupação com a segregação do lixo e sua destinação correta ainda não acabou. Em reunião realizada na quarta-feira (19), representantes das empresas prestadoras de serviço responsáveis pela limpeza urbana de Maceió, técnicos da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), e da V2 Ambiental debateram os problemas que estão surgindo no novo aterro devido à inadequação ambiental dos geradores de resíduos.


Diferentemente do “Lixão”, os geradores agora são responsáveis pela segregação do lixo, ou seja, os resíduos da construção civil não podem mais ser misturados com os domiciliares, tampouco com os hospitalares, e assim por diante. No entanto, quando isso não acontece, o caminhão com o lixo misturado é “barrado”, e só pode retornar e depositar no aterro quando estiver segregado. “Não podemos abrir mão desse rigor, pois estamos sendo muito cobrados”, explica Irandi Nunes, gerente de Contrato da V2 Ambiental – empresa responsável pelas obras e administração da CRTMA.


Com isso, surge um novo problema: ao serem impedidos no aterro, os caminhões podem estar depositando suas cargas em terrenos baldios criando, assim, pontos de entulhos, como denunciam as empresas de limpeza urbana. “As caçambas estacionárias estão ‘paradas’. Não se sabe o que estão fazendo com os entulhos. O problema é que as construtoras não seguem o Programa de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil (PGRCC)”, destaca Adailton Pereira, gerente da Alô Entulho.


A principal preocupação dos transportadores é quanto à responsabilização deles sobre os resíduos misturados. Nesse aspecto, os representantes da Sempma asseguraram que, nos próximos dez dias, as prestadoras de serviços não serão notificadas, apenas os geradores. Após esse prazo, ambos serão responsabilizados, isso também para forçar os transportadores a se negar a levar lixo misturado. “A Sempma não quer multar ninguém, quer apenas que as empresas ajam ambientalmente”, ressaltou o coordenador de Licenciamento do órgão, José Ricardo.


O coordenador de Fiscalização da Sempma, Pedro Juarez, afirmou que, na próxima semana, vai disponibilizar um fiscal permanentemente no aterro para autuação imediata. No entanto, os presentes à reunião reconhecem que o maior problema é o pequeno gerador. “Aquele que faz uma reforma em casa e joga o entulho na porta do vizinho ou chama um carroceiro que vai despejá-lo num terreno baldio é muito mais difícil de identificar, somente com flagrante”, salienta Juarez.


Os representantes da SMTT disseram que os agentes serão orientados a apreender os veículos que forem flagrados jogando os entulhos ou lixo na rua, segundo a legislação de trânsito. A construção de uma cidade ambientalmente saudável requer um trabalho conjunto, onde todos os atores (governos, empresas e sociedade) atuem com responsabilidade no tratamento do lixo. Essa é uma das principais preocupações da Prefeitura de Maceió e da V2 Ambiental. O rigor na segregação do lixo vai garantir ao aterro maior vida útil e melhor qualidade ambiental à cidade.


Fonte: SECOM
http://www.alagoasemdia.com.br/conteudo/Index.asp?secao=&vEditoria=Meio%20Ambiente&vCod=6892

quinta-feira, 20 de maio de 2010

EUA revelam contatos com Cuba sobre vazamento de petróleo

20/05/10 08:31

O Departamento de Estado americano informou nesta quarta-feira que está conversando com autoridades de Cuba sobre os riscos do vazamento de petróleo no Golfo do México.

Observadores afirmam que estas negociações demonstram o temor de que o petróleo possa ser levado por correntes para muito longe do local onde a plataforma Deepwater Horizon afundou, causando o vazamento.

"É nossa incumbência informar todos os nossos vizinhos, não apenas as ilhas, mas aqueles países que podem ser afetados pelos desastres que acontecem em nossas águas territoriais", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Gordon Duguid.

Mais cedo, a Agência Espacial Europeia advertiu que o petróleo que vazou no Golfo do México encontrou uma corrente marinha que pode levá-lo até o Estado da Flórida, ameaçando a fauna local.

Segundo a agência, imagens de satélite sugerem que o petróleo pode atingir os recifes de coral do arquipélago das Keys, no sul da Flórida, dentro dos próximos seis dias.

"Temos comprovação visual de que pelo menos o petróleo da superfície atingiu a corrente", disse Bertrand Chapron.

Os cientistas alertaram que a turbulenta corrente pode dificultar o monitoramento do avanço do petróleo nos próximos dias.

"A mancha de óleo pode deixar de aparecer na superfície, nos impedindo de segui-la com satélites, mas a poluição deve afetar os recifes marinhos e o ecossistema", disse Fabrice Collard.

Bolas de piche
A Guarda Costeira americana disse que testes mostraram que bolas de piche encontradas na costa da Flórida não têm relação com o vazamento no Golfo do México.

A órgão disse não saber ao certo a procedência do piche. Imagens liberadas pela petroleira britânica British Petroleum (BP), responsável pela limpeza da mancha, mostram petróleo e gás escapando em grandes quantidades do vazamento, no fundo do oceano, em uma erupção que lembra a de um gêiser.

O vazamento vem liberando milhares de barris de petróleo diariamente na região desde que a plataforma pegou fogo e afundou na costa do Estado da Louisiana, em 20 de abril, matando 11 trabalhadores.
por BBC Brasil
http://www.alagoasemtemporeal.com.br/?pag=meio_ambiente&cod=1342

Entidades ambientais pedem à Anvisa proibição de termômetros de mercúrio

maio 20, 2010

Entidades ligadas às áreas de saúde e meio ambiente entregaram ontem (19) um documento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo a proibição do uso e da fabricação de termômetros de mercúrio no Brasil. Elas propõem a criação de um programa de substituição desses termômetros por outros não tóxicos.

De acordo com a representante da Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (Promac) Zuleica Nycz, os termômetros disponíveis no mercado são muito frágeis e detêm grande concentração do metal, o que pode contaminar pessoas e ambientes.

“O que queremos é que a Anvisa se sensibilize e nos chame para conversar. Acredito que deve sobrar um pouco de recursos [governamentais] para trabalharmos com a segurança química e proteger a saúde das pessoas e da própria biodiversidade”, disse.

Segundo Zuleica, um dos maiores entraves para a substituição por termômetros alternativos é o preço. Na maior parte dos locais de venda pesquisados por essas entidades, os termômetros não tóxicos custavam mais que o dobro que os de mercúrio.

“Temos um problema muito grave que exige subsídio ou políticas específicas. A máquina do Estado tem uma série de opções para baixar o preço de um produto que é de interesse da saúde pública. O que falta neste momento é vontade política”, afirmou.

Em junho, o Brasil participará da primeira reunião internacional que discutirá um tratado sobre mercúrio. Ela será realizada pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (Pnuma), na Suécia. De acordo com Zuleica, alguns países como Argentina, Índia e Filipinas já proibiram o uso do metal.

Estudos financiados pelo Ministério do Meio Ambiente da Alemanha e realizada por organizações não governamentais internacionais revelaram que 83% dos hospitais e consultórios pesquisados no Brasil ainda usam termômetros de mercúrio, mesmo com a disponibilidade de produtos alternativos e do conhecimento dos profissionais de saúde sobre os riscos e a toxidade do material.

O mercúrio é um metal tóxico para os seres humanos, podendo afetar o desenvolvimento cerebral e o sistema nervoso. No Brasil, é usado em termômetros, em lâmpadas fluorescentes, em materiais odontológicos e em processos de mineração de ouro.

A Anvisa foi procurada várias vezes pela Agência Brasil para se manifestar sobre o pedido das entidades, mas até o fechamento desta matéria não respondeu.

Reportagem de Daniella Jinkings, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 20/05/2010

http://www.ecodebate.com.br/2010/05/20/entidades-ambientais-pedem-a-anvisa-proibicao-de-termometros-de-mercurio/

Estudo indica que herbicida atrazine afeta a reprodução de peixes

Concentrações de atrazina.
20/05/2010
Fonte USGS
[Por Henrique Cortez, do EcoDebate]
A atrazina, um dos herbicidas mais utilizados no mundo, afeta a reprodução de peixes, segundo um novo estudo do E.U. Geological Survey (USGS).

“As concentrações de atrazina, comumente encontradas em riachos e rios das regiões agrícolas, provocaram redução de reprodução e desova, bem como anomalias do tecido do peixes, em estudos de laboratório“, disse o cientista Donald Tillitt, do USGS, o principal autor do estudo [Atrazine Reduces Reproduction in Fathead Minnow] publicado na revista Aquatic Toxicology.

Peixes da espécie “Pimephales promelas” (Fathead Minnow) foram expostos ao atrazine no laboratório Columbia USGS Environmental Research Center, em Columbia, Missouri, e observados os efeitos sobre a produção de ovos, anormalidades do tecido e os níveis hormonais. Os peixes foram expostos a concentrações que variam de zero a 50 microgramas por litro de atrazine por um período acima de 30 dias. Todos os níveis de exposição testados são inferiores aos fixados como limite pela EPA (Pesticides Aquatic Life Benchmark) de 65 microgramas por litro para a exposição crônica de peixes.

O estudo demonstra importantes efeitos reprodutivos, em concentrações abaixo da linha diretriz da EPA para a qualidade da água .

Os resultados do estudo mostram que ciclo reprodutivo normal foi interrompido pela atrazina e os peixes não se reproduziram tanto ou tão bem quando expostos ao herbicida. Os pesquisadores descobriram que a produção total de ovos foi menor em todos os peixes expostos ao atrazine, em relação aos peixes não expostos, no prazo de 17-20 dias de exposição. Além disso, os peixes expostos ao atrazine geraram menos descendentes e não apresentaram anormalidades nos tecidos reprodutivos de machos e fêmeas.

A atrazina é um dos herbicidas mais utilizados no mundo e é muito usado em milho, cana e sorgo, inclusive em toda a área plantada nos Estados Unidos. Ele é usado para eliminar gramíneas e ervas daninhas, sendo geralmente aplicado na primavera. Assim, observou Tillitt, as concentrações de atrazina são maiores nos córregos durante a primavera, quando a maioria dos peixes na América do Norte está tentando se reproduzir.

Os resultados deste estudo acrescentar um novo alerta importante e deve incorporar novas conclusões sobre as concentrações de atrazina em riachos, registrados pelo USGS National Water-Quality Assessment (NAWQA) Program, bem como outros, destacando os riscos potenciais para as espécies aquáticas do uso de agroquímicos.

O herbicida atua como disruptor endócrino em peixes e está associado a graves efeitos reprodutivos. Disruptores endócrinos são produtos químicos que têm a capacidade de afetar os sistemas endócrino e incluem alguns pesticidas, PCB, certos metais pesados, produtos de uso doméstico e muitos fármacos especificamente projetados para interagir com função endócrina.

Atrazine Reduces Reproduction in Fathead Minnow ( Pimephales promelas ) “, de autoria dos cientistas Donald Tillitt, Diana Papoulias, Jeffrey Whyte e Catherine Richter, foi publicado na revista Aquatic Toxicology.

Por Henrique Cortez, do EcoDebate, 20/05/2010, com informações de Catherine Puckett, U.S. Geological Survey (USGS)

http://www.ecodebate.com.br/2010/05/20/estudo-indica-que-herbicida-atrazine-afeta-a-reproducao-de-peixes/

quarta-feira, 19 de maio de 2010

SP atualiza lista da fauna ameaçada de extinção

14/05/10 - 23:19

A SMA (Secretaria do Meio Ambiente) e a Fundação Parque Zoológico acabam de lançar o livro, “Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo – vertebrados”, também conhecido como “Livro Vermelho”. A publicação relaciona as espécies ameaçadas de extinção no Estado, após dez anos sem ser atualizada. Os “livros vermelhos de fauna ameaçada” são conhecidos mundialmente e são considerados mecanismos de combate ao tráfico e ao comércio ilegal de espécies.

A novidade do livro vermelho paulista é que a metodologia agora utilizada segue os critérios da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), a lista aponta desde espécies ameaçadas de extinção até espécies muito pouco pesquisadas, o que impede o conhecimento necessário para classificá-las.

A linguagem visual da publicação é agradável, com imagens e mapas das espécies e dos locais onde as espécies ocorrem, sendo um atrativo não só para técnicos da área, mas para todos os cidadãos interessados em obter informações sobre as espécies ameaçadas no Estado de São Paulo.

Extinção
Ao todo, são 436 espécies e subespécies – 17% do total de vertebrados conhecidos no Estado – que compõem a lista. Destas, 86 foram consideradas quase ameaçadas, ou seja, que ainda não sofrem ameaças, mas demandam atenção para que não entrem nesta classificação.

O fato de uma espécie estar na lista da fauna ameaçada de São Paulo significa que ela está sofrendo risco de extinção e pode desaparecer em um curto espaço de tempo se nada for feito. Dentro das categorias de ameaça, as espécies que correm um risco maior de extinção são classificadas como “Criticamente em Perigo” (CR), seguida pelas categorias “Em Perigo” (EN) e “Vulnerável” (VU) – na qual, apesar da espécie ainda sofrer sério risco de extinção, não está em situação tão crítica.

Os dois mil exemplares do livro vermelho da fauna paulista não serão comercializados, mas estarão disponíveis em bibliotecas, universidades, centros de pesquisas além de serem distribuídos aos 87 autores da obra.

Com informações da SMA: Clique aqui para baixar o livro.

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Lixo eletrônico do país terá inventário de produção, recolhimento e reciclagem

segunda-feira, 10 de maio de 2010
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo -
Todo o lixo eletrônico produzido no Brasil terá um inventário para que as empresas firmem um pacto de recolhimento e reciclagem. O acordo foi assinado hoje (10), em São Paulo, pela ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, e o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (sempre).“Saiu um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) dizendo que o Brasil é o quarto ou quinto país [no mundo] em número de lixo eletrônico, e nós vamos fazer agora um inventário para saber qual o comportamento do nosso país [diante do problema]”, disse.
Pelo documento do Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado no começo deste ano, o mundo produz, a cada ano, cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico a mais, e o Brasil está entre os maiores produtores. Como o ministério não foi consultado sobre o problema, segundo a ministra, a ideia é fazer um inventário dimensionar o tamanho do lixo eletroeletrônico brasileiro e o destino que é dado atualmente a esse tipo de material.
Para o presidente do Cempre, Victor Bicca, é importante que a maioria das empresas do setor participem da elaboração do inventário. “A previsão é de que a gente possa fazê-lo em quatro meses. Ele contará com a participação de todas as empresas que fazem parte do Comitê Eletroeletrônico do Cempre. Também vamos convidar as outras associações que representam o setor eletroeletrônico. Tudo isso sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente”, afirmou.Além do inventário, também foi inaugurado hoje (10) um site que vai informar o consumidor sobre como deve ser realizada a devolução de aparelhos como computadores, impressoras, telefones celulares, câmeras e até geladeira.
O consumidor poderá consultar os sites www.cempre.org.br e www.mma.gov.br, onde encontrará os locais de coleta e a reciclagem dos materiais.
Isabella Teixeira disse ainda que o ministério está estudando a adoção de medidas, como a redução de impostos ou a distribuição de cupons de troca por outros produtos, como estímulo ao consumidor. “Com isso a gente espera permitir uma mudança no comportamento do consumidor para que eles comecem a entender o que significa comprar, às vezes de maneira desenfreada, sem entender onde vai ficar o resultado dessa compra”, disse.
Atualmente tramita no Senado Federal o projeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A expectativa é de que ele seja votado e aprovado no fim deste mês e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
“Estamos nos antecipando a uma lei que está sendo votada para permitir que o empreendedor ou aquele que gera um produto, que vai dar no resíduo [lixo], tenha a responsabilidade de recolhe-lo, dando a esse produto a destinação adequada”, disse a ministra.

Edição: Aécio Amado
http://sousamu.blogspot.com/

Japão tem problemas com aftosa, mas questiona sanidade brasileira

(18/05/2010)
Texto: Sebastião Nascimento

O estado de Mato Grosso, que concentra a maior população de bovinos de corte do país, quer conquistar o status invejável de área livre da febre aftosa sem vacinação. A Famato, que representa os fazendeiros, vai encaminhar o pedido ao Ministério da Agricultura. O argumento é que Mato Grosso, apesar de fazer fronteira com a vulnerável Bolívia em se tratando de sanidade do gado, está há 14 anos sem registrar foco da doença. Só Santa Catarina possui status de zona livre de aftosa. Sem dúvida, é corajosa a posição da Famato.

Em entrevista à revista Globo Rural neste ano, Sebastião Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), havia ressaltado o combate árduo que vem sendo desenvolvido na fronteira contra a aftosa, sendo que o governo brasileiro e a iniciativa privada têm doado doses de vacina ao país vizinho. Guedes previu ainda que, neste ano, vários estados iriam requerer o status de zona livre devido justamente aos avanços na luta contra o mal.

Enquanto isso – quem diria – a província japonesa de Miyazaki, no sul do país asiático, declarou nesta terça-feira (18/05) situação de emergência, devido a um incontrolável surto de aftosa por lá detectado. Dados oficiais mostram indícios da doença em pelo menos 126 fazendas de bovinos e de suínos, sendo que mais de 114 mil animais foram sacrificados. As informações são da agência de notícias Kyodo. O Japão não compra carne bovina in natura brasileira. Alega que o Brasil possui uma estrutura sanitária deficiente.

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http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1710674-2740,00.html

WWF picha animais em nova campanha

ter, 18/05/10
por Luis Roberto Toledo

A divisão francesa da ONG Worldwide Fund for Nature (WWF) lançou esta semana sua nova campanha publicitária em prol do meio ambiente. As peças contam com imagens de animais em extinção, como a baleia azul, o urso polar e o rinoceronte, em seus hábitats naturais. Até aí, sem novidades. O que choca nos vídeos e fotos é que os animais estão com os corpos cobertos de pichações. Acompanhando as imagens, a pergunta “Até onde será preciso ir até que a gente proteja o planeta?”.

A intenção da campanha, que deve durar até o final de 2010, é ilustrar e colocar em destaque a degradação do meio ambiente, mostrando, de modo inovador, as ameaças que essa destruição representa para as espécies vegetais e animais do planeta.

Confira os vídeos e fotos da campanha clicando aqui (em francês).

Drielle Sá
Leia também:
Tigre é o animal mais ameaçado do mundo em 2010. Confira a lista!

http://colunas.globorural.globo.com/bloggloborural/2010/05/18/wwf-picha-animais-em-nova-campanha/

Novo mapa revela dados inéditos do território amazônico

18 maio, 2010 - 12:55h Délcio Rocha

Imagens mostram detalhes antes invisíveis, como rios e estradas.Amazônia foi dividida em 1816 partes, cada uma com 3025 km².

Um novo mapa da Amazônia revela detalhes antes não conhecidos em cerca de 30% do território do bioma no Brasil. Desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Banco Mundial, o Exército e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele já está disponível para consulta na internet, mas a maior parte das informações ainda está sendo processada e deve ser acrescentada nos próximos meses.

Os detalhes inéditos permitem enxergar, por exemplo, afluentes e subafluentes de rios que eram invisíveis nas imagens disponíveis até agora. Também é possível identificar estradas secundárias abertas na floresta, facilitando a fiscalização contra o desmatamento ilegal.

Isso ocorre porque a escala usada para montar o mapa, de 1 para 100 mil, ainda não havia sido aplicada em cerca de um terço da Amazônia no Brasil. São regiões que englobam o Alto Rio Negro, no Amazonas, e a Calha Norte, no Pará, por exemplo.

Com imagens de satélite, o mapa dividiu a Amazônia em 1816 áreas iguais, cada uma com 3025 quilômetros quadrados. "A aproximação da escala não tem detalhes como os de projetos que analisam área bem menores. Mas é o produto que melhor retrata a realidade da Amazônia como um todo ultimamente", diz Roberto Vizentin, diretor de Zoneamento Territorial do MMA.

Segundo ele, o mapa deve ser finalizado até o fim deste mês ou em junho. Ainda é preciso "costurar" as imagens de cada fotografia registrada, por exemplo. "O que está na internet não corresponde a 10% do que estará disponível. Depois, a ideia é criar uma série de serviços e permitir observar, por exemplo, quantas escolas, delegacias ou hospitais existem em determinado município e qual a sua localização", explica Vizentin.

Outras aplicações do mapa serão, por exemplo, permitir a delimitação da área de uma reserva legal ou unidade de conservação, definir bacias hidrográficas e visualizar a região em que passa uma rodovia ou em que funciona uma hidrelétrica.

O mapa passa a integrar o Sistema Cartográfico Nacional, faz parte do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e é um projeto complementar ao Cartografia da Amazônia, desenvolvido pelo Exército para detectar inclusive informações do subsolo do território amazônico.

Os organizadores também estimam construir uma metodologia de integração dos estados para manter a base de dados atualizada em tempo real. Dessa forma, se o governo do Amazonas erguer uma ponte sobre determinado rio, por exemplo, sua imagem estará disponível no mapa em pouco tempo. Segundo Vizentin, isso deve ser implementado até o fim do ano.

Fonte: G1
http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=10819

Empresa estimula plantio de sementes em potes de iogurte

18 maio, 2010 - 12:36h Délcio Rocha

A empresa Danone de lácteos trouxe para um de seus produtos um pouco mais de consciência ambiental. Agora, os famosos petit suisse de morango Danoninho carregam em suas embalagens sementes para serem plantadas nos potes do iogurte e que depois de cultivadas podem ser transplantadas para terra fértil.

"A finalidade de Danoninho para Plantar é reforçar a experiência, o aprendizado e a interação com a natureza, que podem ser despertados pelo simples hábito lúdico de cultivar uma semente no potinho", explica a empresa.

Na nova campanha, plantas reais fazem das crianças semeadores do respeito à natureza e plantas 'virtuais' fazem da garotada verdadeiros agentes do meio ambiente. Como? Além de plantarem hortaliças e flores em casa, cada árvore cultivada também na página online da campanha irá corresponder a 1m² de Mata Atlântica que será reflorestado - e que terá na parceria entre a empresa e o Instituto de Pesquisas Ecológicas IPÊ, organização não-governamental de apoio à causas socioambientais sua mão de condução para plantio e manutenção da área recuperada.

"Acreditamos que a educação é a melhor estratégia para estimular nas crianças mudanças de atitudes que promovam a conservação ambiental", diz a bióloga e pedagoga Andréa Travassos, gerente de Desenvolvimento Institucional do Instituto IPÊ.

As instruções do plantio na própria embalagem e o cadastramento na campanha de reflorestamento poderão ser feitos no site da iniciativa.

Fonte: Redação Terra

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AL ganha destaque na aplicação de políticas hídricas

Diretor-presidente da ANA ressalta atuação do Estado; cobrança no uso racional da água no Velho Chico tem previsão de arrecadar R$ 20 milhões

Sob o tema “Agência e Cobrança, autonomia para uma bacia revitalizada”, Alagoas recebeu destaque na aplicação de políticas em fase de implantação da chamada cobrança de recursos para o uso racional da água da Bacia do São Francisco. A cobrança visa unicamente a revitalização do rio da Integração nacional, o “Velho Chico”. O destaque ao posicionamento de Alagoas sobre a questão se deu durante a abertura da XVI Plenária Ordinária da Bacia Hidrográfica do São Francisco na quarta-feira (12), no Hotel Atlantic, em Ponta Verde.

O evento ocorre até sexta-feira (14) e conta com a participação de integrantes do Comitê de Bacia do Rio São Francisco (CBRS), composto por representantes dos Estados de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Sergipe e do Distrito Federal que vão discutir as políticas dirigidas aos recursos hídricos na região e de representantes da sociedade cilvil, comunidades indígenas e dos governos federal, estadual e municpal.

Outro destaque no evento será a apreciação das minutas de deliberação e o Plano Nacional da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que trata sobre a cobrança do uso dos recursos hídricos que tem previsão de arrecadação na ordem de R$ 20 milhões nos primeiros três anos, a partir de 2011.

A plenária conta ainda com a presença do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que pontuou o trabalho da plenária em Maceió. “A plenária aqui em Alagoas é revestida de simbologia, porque ratifica a política aprovada pelo comitê na cobrança do uso da água no São Francisco, o que viabilizará a aplicação desses recursos para revitalizar o rio, em benefício da grande população que depende dele”, ressalou Andreu.

Água Doce - Andreu fez questão de destacar ainda o papel de Alagoas no Comitê da Bacia do São Francisco, por causa da estruturação de uma secretaria voltada para um plano estadual de recursos hídricos, cujo representante no comitê é o secretário de Estado do Meio Ambiente, Alex Gama, que representou o governador Teotonio Vilela, na ocasião. “Com essa canalização entre secretaria e o comitê na aplicação de uma política hídrica, o Estado de Alagoas merece destaque”, resumiu.

Por sua vez, Alex Gama exemplificou o trabalho sustentável com o programa Água Doce, que visa implantar dessalinizadores na água, de forma que a própria comunidade realize o manejo e obtenha água potável e salobra na mesma proporção. “Alagoas tem sido um exemplo para o Brasil neste processo, graças ao decisivo apoio do governador Teotonio Vilela”, lembrou Gama.

A plenária tem a presença também do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Thomaz Matta Machado, e do diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA) no Estado, Adriano Jorge.

Criado em 2002, o CBHSF tem a finalidade implementar a política de recursos hídricos, estabelecer regras de conduta e gerenciar conflitos e interesses locais, realizando ações de maneira descentralizada através da realização de plenárias anuais nos diferentes estados que compõem o comitê.

Fonte: Wellington Santos / Agência Alagoas

http://www.semarh.al.gov.br/noticias/al-ganha-destaque-na-aplicacao-de-politicas-hidricas/view

Sesc Alagoas promove Semana do Meio Ambiente

12h00, 17 de maio de 2010



Segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, poluir significa manchar, corromper, sujar. A reciclagem é vista pelos ambientalistas como uma alternativa eficaz para diminuir o lixo acumulado no planeta. Mas antes de reciclar, que tal evitar o descarte de materiais inorgânicos na natureza, a exemplo do plástico, que demora mais de 100 anos para se decompor? Para levar à sociedade informações ambientais, o Sesc Alagoas, em parceria com o shopping Pátio Maceió, promove a Semana do Meio Ambiente, que acontece de 30 de maio a 5 de junho, no Pátio Maceió, Tabuleiro.


Um dos destaques da programação é uma exposição com obras de arte produzidas no projeto Ateliê Sesc Aberto à Comunidade, que conduz as pessoas a espaços e momentos atípicos no dia-a-dia, produzindo arte e reciclando. Criado em 2004, o Ateliê Sesc viabiliza o acesso gratuito de crianças, adolescentes e adultos de baixa renda à atividades artísticas, através de oficinas com artistas plásticos alagoanos, ministradas em seus próprios ateliês.


Além da exposição, o estande do Sesc irá oferecer material informativo sobre meio ambiente e a oportunidade de votação numa enquete sobre meio ambiente. Os votantes receberão um brinde.

No Brasil, os dados sobre reciclagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE que retratam a proporção de material reciclado de algumas matérias-primas industriais (latas de alumínio, papel, vidro, embalagens PET e latas de aço) são animadores. O Brasil é recordista mundial em reciclagem de latas de alumínio (89% em 2003, contra 50% em 1993). A reciclagem de papel subiu de 38,8% em 1993 para 43,9% em 2002. Já em coleta seletiva de lixo os indicadores mostram números incipientes no País. Somente 2% do lixo produzido no Brasil é coletado seletivamente. Apenas 6% das residências são atendidas por serviços de coleta seletiva, que existem em apenas 8,2% dos municípios brasileiros.


Segundo o representante da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), Ernande Baracho, Maceió produz 1.400 toneladas de lixo por dia. O que fazer com esse lixo? Como transformar esse lixo em geração de emprego e renda? A Semana do Meio Ambiente convida à reflexão. Para isso, as obras de arte produzidas ao longo dos seis anos do projeto Ateliê no Sesc, a partir de caixas e latas doadas pelos funcionários da instituição, passaram por uma seleção rigorosa. Entraram na exposição obras que provocam os visitantes a pensar sobre a autodestruição do homem, através das agressões ao meio ambiente.


SERVIÇO

Semana do Meio Ambiente

Período: 30 de maio a 5 de junho

Local: Shopping Pátio Maceió (Av. Menino Marcelo, 3.800 – Tabuleiro dos Martins – Maceió – AL.)

Hora: 10h às 22h

Obs.: haverá atendimento ao comerciário, trabalhador do Shopping Pátio, para confecção de carteiras do Sesc

Mais informações: 0800 284 2440


Fonte: Assessoria Sesc
http://www.alagoasemdia.com.br/conteudo/Index.asp?secao=&vEditoria=Meio%20Ambiente&vCod=6848

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Cientistas assinam carta defendendo os resultados da Ciência Climática

17 Maio 2010
© National Geographic Stock/ Priit Vesilind / WWF

Pesquisadores defenderam a robusteza da ciência climática, destacando as principais conclusões de estudos sobre o tema.

No dia 7 de Maio de 2010, a revista Science, uma das mais importantes publicações científicas do mundo, publicou uma carta assinada conjuntamente por 255 membros da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Nela, os pesquisadores defenderam a robusteza da ciência climática, destacando as principais conclusões de estudos sobre o tema:
1) o planeta está esquentando devido ao aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre;
2) este aumento é devido majoritariamente ao lançamento desenfreado de gases de efeito estufa por parte do ser humano, sobretudo em decorrência do uso de combustíveis fósseis e do desmatamento;
3) mudanças naturais no clima do planeta sempre ocorreram, mas hoje estão sendo superadas por mudanças induzidas pelo Homem;
4) o aquecimento do planeta causará mudanças nos padrões climáticos a ritmos acelerados e perigosos, como aumento do nível do mar e alterações nos ciclos hidrológicos; e
5) a combinação complexa destas mudanças ameaça comunidades e cidades costeiras, a disponibilidade de comida e água, ecossistemas florestais e aquáticos e muito mais.
O WWF-Brasil vê com muitos bons olhos esta defesa por parte da classe científica, injustamente assediada recentemente. Verdade que parte das dúvidas sobre a ciência climática decorre da falta de compreensão da população a respeito dos processos científicos. “Não existe uma teoria científica perfeita. Existe, sim, uma série de evidências que corroboram uma teoria até outra teoria melhor a substituir.
Para todos os fins práticas, a verdade é ditada pelas teorias vigentes e, no caso da ciência climática, esta verdade é ditada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) que congrega os maiores especialistas sobre o tema em todo o mundo”, afirma Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de Conservação do WWF-Brasil.
Mas, parte importante do problema existe em decorrência de interesses escusos pouco interessados em alterar o status quo. “O debate científico sobre o clima do planeta não pode ser contaminado por interesses políticos ou econômicos. A ciência deve ser a base para a sociedade tomar decisões. Corrompê-la é corromper nossa capacidade de agir enquanto ser humano racional”, afirma Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil. Se não agirmos imediatamente implementando políticas que facilitam a transição das sociedades em direção a uma economia de baixo-carbono, as conseqüências serão terríveis tanto para os ambientes naturais quanto para os seres humanos.
A carta dos cientistas pode ser acessada em:
Download

http://www.wwf.org.br/?25060/Cientistas-assinam-carta-defendendo-os-resultados-da-Ciencia-Climatica

BP consegue inserir tubo em local de vazamento no golfo do México

17 / 05 / 2010
Por clipping

A empresa BP conseguiu inserir neste domingo (16) um tubo sobre o local de vazamento de óleo no golfo do México, informou o “Wall Street Journal”. O tubo foi desenhado para capturar boa parte do óleo que jorra no mar e direcioná-lo para um navio na superfície.

Nas últimas três semanas, grandes quantidades de óleo têm jorrado no golfo em consequência da explosão da plataforma Deepwater Horizon operada pela BP. A explosão da plataforma causou a morte de 11 funcionários da companhia e resultou no derrame de cerca de 800 mil litros de óleo por dia no golfo do México.

Tentativas anteriores da empresa de conter o vazamento fracassaram. Na semana passada, a empresa tentou colocar uma câmara de aço gigante sobre o local do vazamento, mas o acúmulo de gelo na sua ponta superior impediu seu funcionamento.

Ontem as primeiras tentativas de colocar o tubo não deram certo porque robôs submarinos, que operam nas águas gélidas, escuras e profundas do golfo, chocaram-se. O vazamento encontra-se a cerca de 1.600 metros da superfície.

Não se sabe se a estratégia de bombeamento irá funcionar. A empresa também trabalha com alternativas: o uso de uma câmara de aço menor, que poderá ser colocada sobre o vazamento caso o bombeamento com o tubo não funcione, e a perfuração de um poço próximo ao local do vazamento, o que deve levar mais algumas semanas.

(Fonte: Folha Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/05/17/55146-bp-consegue-inserir-tubo-em-local-de-vazamento-no-golfo-do-mexico.html