terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Lei prevê multa de até R$ 500 a quem não separar adequadamente lixo doméstico

Decreto publicado no diário oficial nesta quinta-feira regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Foi publicado nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, o decreto que regulamenta a lei sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos e que pode mudar a maneira como os brasileiros dão fim ao seu lixo.
De acordo com o texto, os moradores que não respeitarem a separação de lixo orgânico e lixo seco e não disponibilizá-los adequadamente para coleta poderão pagar uma multa de R$ 50 até R$ 500.
A lei, que tramitou no Congresso por 21 anos, foi sancionada pelo presidente Lula no início de agosto e regulamentada 45 dias depois do prazo.
A medida também prevê obrigação às prefeituras de coletarem separadamente os dois tipos de resíduos e, futuramente, coletarem por tipo de material, como papel, alumínio, plástico e vidro.
No gerenciamento do lixo, deverá ser observada a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos.
A Política Nacional pede prioridade aos municípios à participação de cooperativas ou associação de catadores de materiais recicláveis na coleta seletiva. Para tanto, o decreto prevê a dispensa deles de licitação e incentivo à capacitação.
Entre outras novidades, está a proibição da criação de lixões a céu aberto e a criação da logística reversa, que obriga os fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher embalagens usadas. A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
Para quem desrespeitar a proibição de importar resíduos perigosos, a multa pode chegar a R$ 10 milhões.
DIARIO.COM.BR

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nova unidade para reciclar geladeira entra em operação no Brasil

16 de dezembro de 2010 11h 01
O Estado de S. Paulo

Foi inaugurada em Careaçu (MG), a Revert Brasil, mais uma fábrica para realizar a manufatura reversa de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. O processo consiste na desmontagem dos equipamentos antigos, com reciclagem dos componentes, como aço, alumínio e plásticos, e retirada dos gases CFC, que são agressivos à camada de ozônio e também agravam o efeito estufa.

De acordo com Pablo Magalhães, diretor executivo da Revert Brasil, a empresa terá capacidade para fazer o processamento de 400 mil geladeiras por ano. A fábrica deu início às operações com 11 mil geladeiras para serem recicladas, a maioria proveniente dos programas de troca de refrigeradores gerenciados por concessionários de energia elétrica. O governo federal quer reciclar 10 milhões de geladeiras antigas.

“A intenção é oferecer a estrutura para que o País faça a destinação correta desses equipamentos antigos. Muitas acabam indo parar em aterros e lixões, com o escape dos gases para o ambiente”, diz. O maquinário que realiza a transformação das geladeiras veio da Alemanha.

Composto orgânico revitaliza áreas degradadas em Maceió

(22/12/2010 10:50)

A Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) continua utilizando uma área de compostagem para o trabalho de recuperação de áreas degradadas da capital. Situado no Parque Municipal de Maceió, no bairro de Bebedouro, o espaço recebe todo material que é podado e triturado pelas equipes da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) durante o trabalho diário de limpeza na cidade.

Todo o material que é recolhido é levado para a área de compostagem para passar por um processo de seis fases. Ao final de todo o procedimento, é obtido um composto orgânico ideal para a recuperação de áreas como parques, canteiros e praças, por exemplo.

Para o secretário municipal de Proteção ao Meio Ambiente, Ricardo Ramalho, essa ação da Prefeitura de Maceió tem como mote principal dar um destino nobre a um material que anteriormente iria se transformar apenas em lixo. “O que antes seria apenas entulho, graças à área de compostagem, se transforma em composto orgânico repleto de vida”, disse ele.
O maceioense que se interessar em ter o conhecimento de como funciona todo o processo de compostagem pode entrar em contato com os técnicos do Parque Municipal pelo telefone 3315-3827. Quem quiser obter o composto orgânico para plantar hortaliças também pode se dirigir ao parque. Diversos tipos já estão sendo cultivados no local, e o cidadão pode ver como funciona todo o processo para a plantação de vegetais como alface, couve e pimenta.

Política de resíduos sólidos será regulamentada pelo presidente Lula

Melissa Silva MMA

Está previsto para esta quinta-feira (23/12) que o presidente Lula assine o decreto de regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) durante a visita que fará, às 10h, a Expocatadores, em São Paulo.

Com a regulamentação serão instituídas penalidades e a Política estará vinculada à Lei de Crimes Ambientais.

O decreto cria dois grupos permanentes no governo ligados à implementação da PNRS. Um deles é um comitê orientador da Logística Reversa, que será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O outro é um grupo de trabalho interministerial responsável pela articulação da implementação da Política em todos os demais segmentos.

A partir da publicação do decreto, o MMA e os Ministérios das Cidades e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio terão 180 dias para criar as regras de aproveitamento energético dos resíduos.

O texto traz um capítulo específico sobre educação ambiental e informação, visando aperfeiçoar a divulgação sobre a implementação da PNRS. E ainda reúne em um capítulo as informações destinadas aos catadores, organizando num só espaço tudo que já está na Política, mas apresentado de forma dispersa em diferentes partes do texto.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi sancionada pelo presidente Lula em agosto deste ano, depois de 21 anos de tramitação no Congresso Nacional. Regulamentar a legislação que trata dos resíduos sólidos significa definir detalhes que não estão na política.
A PNRS nomina várias cadeias de produção que passarão a ser responsáveis pela reutilização de materiais que fabricam, para evitar que sejam jogados no lixo, como embalagens, pneus, lubrificantes.
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Vândalos destroem parte do canteiro central da Fernandes Lima


A principal avenida de Maceió amanheceu menos verde. Parte do canteiro central da Fernandes Lima foi destruída por vândalos na madrugada desta quarta-feira. Cerca de 100 metros do paisagismo localizado em frente ao banco Santander e à loja O Borrachão foi depredado por um grupo de aproximadamente dez pessoas, segundo fotos divulgadas por uma testemunha. O cenário de destruição chocou a população que passava pelo local.

De acordo com o jardineiro Antônio Elói da Silva, da Limpel, o vandalismo deve ter sido cometido por mais de dez pessoas, devido à estrutura das plantas. “O caule é grosso, só dá para cortar com facão. Se fossem umas cinco pessoas, demorariam aproximadamente duas horas para fazer esse estrago. E essa ação deve ter sido rápida”, comenta.

Apesar de chocante, a cena do vandalismo foi confundida com o trabalho de poda e limpeza feito por jardineiros da Limpel. “Pensava que era serviço da Prefeitura”, disse uma pessoa.
De acordo com o secretário de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) Ricardo Ramalho, os infratores devem ser identificados e punidos. “Foram feitas fotos por pessoas que passavam pelo local na hora em que tudo aconteceu. Vamos fazer um Boletim de Ocorrência (B.O) e entregar em mãos ao Delegado Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco para apuração do caso, que não vai ficar impune”.

Os criminosos serão enquadrados no artigo 178 do Código Municipal de Meio Ambiente (Lei 4.548/96). A multa para a infração varia de 5 a 100 UFRM (Unidades Fiscais de Referência do Município), ou seja, quase R$ 4 mil. Quem quiser contribuir com as investigações pode fazer denúncias à Sempma pelo telefone: 0800 82 8000. A ligação é gratuita.

A Sempma é responsável pelo trabalho de arborização e jardinagem que está sendo realizado na cidade. As ações de plantio fazem parte do programa Maceió Mais Verde, que visa plantar um milhão de árvores na capital até 2012.

Fernandes Lima
Há cinco anos a avenida Fernandes Lima vem recebendo uma atenção especial da Prefeitura. Com um sistema de irrigação subterrânea e um trabalho intenso de paisagismo, o canteiro central da avenida transformou-se num cartão postal da cidade.
Fonte: Alinne Mirelle - Sempma

IMA lança livro sobre a cobertura vegetal de Alagoas

O Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Petrobras lançaram na terça-feira, dia 21, o livro Cobertura Vegetal do Estado de Alagoas, que traz uma análise minunciosa sobre o que resta da Caatinga, da Mata Atlântica e da vegetação de mangue no Estado. A obra, rica em dados, foi apresentada durante reunião do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram), composto por representantes do governo, empresários, trabalhadores e entidades da sociedade civil.
O livro foi desenvolvido a partir de uma cooperação técnica entre o IMA e a Petrobras, que contrataram duas equipes de pesquisadores. Durante três anos, as equipes mapearam as áreas remanescentes da Caatinga e Mata Atlântica para chegar a uma representação numérica que caracterizasse a cobertura vegetal desses biomas. O trabalho foi realizado nos 102 municípios alagoanos, catalogando e analisando o estágio de conservação das áreas, além de observar o trabalho de recuperação que está sendo desenvolvido em algumas delas.
"A obra é um marco para sabermos quem somos e o que temos e, a partir daí, criar metas e estratégias para coibir o desmatamento do que resta da flora e da fauna", disse o presidente do IMA, Adriano Augusto de Araújo Jorge. A própria Petrobras pretende utilizar o livro no desenvolvimento de pesquisas que embasam os projetos da estatal. “Esta obra é o marco zero na identificação do remanescente de cobertura vegetal de Alagoas, capaz de nortear as ações de proteção ambiental”, afirmou Robert Theobald, gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da empresa.
O livro teve tiragem de 500 exemplares e é uma obra multimídia, que vem disponibilizado integralmente em CD. Em breve estará acessível no site do IMA. Ele terá distribuição gratuita para as universidades alagoanas e órgãos de meio ambiente de todo Brasil.

Depois de lançar o livro Cobertura Vegetal do Estado de Alagoas, a próxima iniciativa do IMA e da Petrobras será um inventário dos Ambientes Marinhos e Lacustres do Estado.

Fonte: IMA-AL, com edição do NEJ
http://www.nejal.com.br/Noticia709.htm

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

EISA - Juiz federal determina: licenciamento de estaleiro é de competência do Ibama

14.12.2010 16h00
Paulo Machado manda que seja temporariamente tornada ineficaz qualquer decisão do Estado sobre o assunto

O juiz federal titular da 3ª Vara, Paulo Machado Cordeiro, após estudar cuidadosamente os autos, constou ser também da competência federal o licenciamento do Estaleiro EISA Alagoas S/A, em função da magnitude potencial do impacto ambiental do empreendimento, conforme ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL). Dessa forma, o magistrado federal determinou que seja temporariamente tornada ineficaz qualquer decisão do Estado de Alagoas, Instituto do Meio Ambiente (IMA) ou Conselho Estadual de Proteção Ambiental (CEPRAM), a respeito da licença para instalação do EISA em Coruripe.
Paulo Cordeiro determinou ainda que o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), elaborado pelo IMA, seja submetido imediatamente ao IBAMA, para que avalie a conveniência técnica de manter os estudos do órgão estadual ou de pedir outros estudos e análises. O IBAMA deverá trazer os processos administrativos referentes às instalações de estaleiros em todo o Brasil para que o magistrado federal tenha conhecimento dos elementos exigidos, por exemplo, no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia.
O objetivo é confrontar com as exigências feitas em Alagoas para atender os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que devem nortear a atuação da Administração Pública.
Para este momento processual, o juiz federal considera relevante ressaltar o significativo impacto ambiental que o estaleiro representa sobre área de mar territorial e de mangue, em face da política nacional de recursos hídricos e política de preservação dos manguezais. “Devido ao porte do empreendimento, há elevado desmatamento, aterros aos manguezais, dragagem e escavação oceânica e consumo de água do mar e da grande quantidade de efluentes que serão lançados como descarte industrial na área de praia, com real possibilidade de atingir até o rio Coruripe”, afirma Paulo Cordeiro.
O magistrado cita a Lei nº 6.938/81, modificada pela Lei nº 8.028/90 e recepcionada pela Constituição Federal de 1988 que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, (tendo por fundamento os incisos UI e VII do artigo 23 e o artigo 255 da Constituição). Paulo Cordeiro observa que no 4º, I da Lei 6.938, um dos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente é a “compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico”.
Dessa forma, a Lei nº 6.938/81, em seu art. 10, dispõe que “a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis”.
O parágrafo 4º indica ainda que “compete ao IBAMA o licenciamento no caso de atividades e obras com significativo impacto ambiental, de âmbito nacional ou regional”, com o é o caso do Estaleiro EISA.
O MPF ressalta que é técnica normativa cientificamente comprovada que a atividade do estaleiro é causadora de significativo impacto ambiental, não podendo ser aceito como de pequeno porte. Assim, a atuação do IBAMA não pode ser meramente supletiva.
A localização é parcial em mar territorial, avançando cerca de 150 metros, não se podendo avaliar, sem um estudo mais aprofundado, se tais obras e edificações irão ou não gerar consequências ao meio ambiente. Sua área de influência direta afetará 90 hectares, ou seja, praticamente todo o manguezal existente na localidade em Coruripe, com possibilidade de assoreamento das margens dos mangues e restingas da região, bem como chance de degradação dos mangues mediante a contaminação das águas subterrâneas. O MPF ressalta ainda a falta de habilidade técnica do IMA para o licenciamento ambiental.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=218875

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Várzea do Marituba: o pantanal em Alagoas

12/12/2010
Pesca predatória, desmatamento, queimada e caça de animais silvestres ameaçam APA
(Foto: Yvette Moura)
Láyra Santa Rosa – Repórter

Várzea do Marituba do Peixe. Sem dúvida um paraíso ecológico de águas claras, animais silvestres, de vegetação rica, que tenta sobreviver de perto com interferência do homem. Um verdadeiro pantanal em terras alagoanas, localizado às margens do Velho Chico, que funciona como berçário de várias espécies de peixes que vivem e dão vida ao rio. São 18.600 hectares água e terra. Uma área comparada a extensão de 18.556 mil campos de futebol um ao lado do outro.

Esse éden de ecossistema variado corta os municípios de Feliz Deserto, Penedo e Piaçabuçu. Desde o final da década de 1980 o local é uma Área de Preservação Ambiental (APA) e para continuar “viva” tenta se recuperar do desmatamento descontrolado, da pesca predatória, da caça de animais silvestres, da queimada, criação de lixões e da interferência continua do homem. Sem falar das ações descontroladas nos rios Piauí e Marituba, que formam a várzea e no próprio Rio São Francisco, que sofre com o assoreamento.

Com a criação da Unidade de Conservação, em 1988, a área passou a ser protegida por Lei e qualquer interferência sem autorização e estudo prévio, pode gerar multa e até prisão, segundo prevê a Legislação de Crimes Ambientais. Isso não evitou, entretanto, que o descaso contra a natureza continuasse, porém fez com que a maioria deles diminuísse. Na tentativa de mudar a realidade da área, houve ainda a instalação do Conselho Gestor e do Plano de Manejo, que tenta conscientizar as comunidades ribeirinhas para ações de educação ambiental em pró do Marituba do Peixe.

O problema é que o trabalho dos órgãos ambientais acaba esbarrado nas questões sociais da sofrida comunidade. Um deles é a liberação da verba para compensar o defeso, que evitaria a pesca predatória, durante o período em que os pescadores ficam impedidos de exercer suas atividades. Só que um mês após o inicio da proibição de pesca, que começou no dia primeiro de novembro e vai até o dia primeiro de fevereiro, o recurso de um salário mínimo por mês não foi liberado pelo governo Federal.

De mãos atadas e tendo que manter a sobrevivência de suas famílias, os pescadores continuam a pesca predatória. Em passagem na APA do Marituba na última semana, a reportagem de O JORNAL flagrou esse descuido com a natureza, onde várias redes de pesca espalhadas foram encontradas dentro do rio. Os pescadores lamentam a situação, mas dizem não ter opção e que precisam sobreviver.

Outra situação encontrada na APA foram focos pequenos de queimadas, feitos na maioria das vezes pelos próprios ribeirinhos que querem abrir passagem até pontos com maior concentração de água. Essa prática é comum, e é utilizada para facilitar a pesca e a agricultura. O problema é que eles não têm consciência do dano que estão causando a vegetação, que fica seca em determinadas épocas do ano, e só se recuperam com o alagamento da área.

Sebrae e Petrobras firmam parceria em programa de educação ambiental

12/dez/2010
Comunidades costeiras de dez municípios sergipanos serão beneficiadas com projetos de estruturação de atividades produtivas e capacitação técnica

O Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras (PEAC), é uma ação da Petrobras, fruto de uma exigência do licenciamento ambiental dos empreendimentos marítimos da Unidade Operacional Sergipe e Alagoas. Ele irá beneficiar mais de 80 comunidades de dez municípios sergipanos, envolvendo cerca de oito mil pessoas. Em Sergipe, o programa será desenvolvido em parceria com o Sebrae.

A proposta é elaborar projetos executivos voltados para estruturar o desenvolvimento social das comunidades atendidas pelo PEAC e promover capacitação em atividades técnicas demandadas pelas comunidades.

Também faz parte do Programa a regularização institucional das entidades beneficiadas com o projeto. Essa regularização compreende a análise e solução das pendências relativas à situação jurídica das organizações sociais, associações e cooperativas atendidas pelo PEAC, inclusive por meio de elaboração, confecção, registro de estatutos, atas e demais atos constitutivos, abertura de CNPJ e obtenção de licenças.
Abrangência
O Projeto será implantado nos municípios costeiros de Brejo Grande, Pacatuba, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Aracaju, São Cristóvão, Itaporanga, Estância, Santa Luzia e Indiaroba.

As ações do PEAC compreendem a construção e reforma de centros comunitários ou sedes de associações ou colônias de pescadores. Incluem ainda projetos de confecção de produtos artesanais e unidades de beneficiamento e armazenamento do pescado, unidades produtivas de piscicultura e ostreicultura, aquisição de equipamentos de transporte de mercadorias e agrícolas e reforma de embarcações.

Também podem ser incluídas no projeto a construção ou reforma de unidades de produção artesanal e semi industrial de peças de artesanato, polpa de frutas, corte costura, casa de farinha, apicultura e produtos de limpeza, entre outros.
Desenvolvimento sustentável
Segundo Cristiano Leite Parente, engenheiro de meio ambiente da Petrobras, a implementação de projetos de produtos sustentáveis de cunho comunitário, nos municípios abrangidos pelo PEAC, é necessária para cumprir as exigências feitas pelo Ibama para licenciar os empreendimentos marítimos já implantados.

Para o superintendente do Sebrae em Sergipe, Emanoel Sobral, toda a parceria é bem vinda quando tem como foco estimular o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios.

– Nossa missão é promover e consolidar a força empreendedora das micro e pequenas empresas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Sergipe. Essa é mais uma parceria que firmamos com a Petrobras e, com certeza, será também bem sucedida como as outras – diz Emanoel.

AGÊNCIA SEBRAE