terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fibra pode despoluir rios contaminados

Data: 07/10/2010

Fibra de crustáceos pode despoluir rios contaminados com metais pesados
Uma fibra retirada de crustáceos, como camarão e lagosta, pode ajudar a despoluir rios e lagos contaminados por metais pesados, de acordo com uma pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A fibra, chamada quitosana, é abundante na natureza e comumente usada pela indústria farmacêutica para outras finalidades.

"Ela é extraída da casca de crustáceos, como caranguejos, que são descartados pela indústria pesqueira", disse a pesquisadora Elaine Nogueira Lopes de Lima, que apresentou o trabalho como tese de doutorado em química.

Para extrair da água metais como cobre e chumbo, que podem contaminar animais e plantas nas proximidades, a quitosana é alterada quimicamente, ficando com capacidade de "aderir" a essses elementos.
"A quitosana é usada em forma de pó. Quando jogada na água, os metais grudam nas moléculas", disse Lima.Em seguida, é feita uma filtragem para retirar o pó com metais pesados absorvidos.

O pó da fibra pode ser reutilizado depois de retirados os metais pesados.

Com os resultados positivos, a pesquisadora já planeja testar outras reações em misturas com quitosana, desta vez em fármacos. O objetivo é que o tratamento nos rios seja ampliado para substâncias tóxicas desta área.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

2 milhões de litros de resíduos tóxicos caem em rio

28 de novembro de 2010 0h 00
Vazamento na CSN motiva multa de R$ 50 milhões; governo do Rio anuncia intervenção ambiental na empresa
Jacqueline Farid / RIO - O Estado de S.Paulo
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) será multada pelo governo do Rio em até R$ 50 milhões e deverá sofrer "intervenção ambiental", com fiscalização permanente dentro da companhia, em consequência de um vazamento de cerca de 2 milhões de litros de resíduos tóxicos no Rio Paraíba do Sul, ocorrida na manhã de ontem. O acidente colocou em risco o abastecimento de água de 8 milhões de consumidores do Estado.

O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, sobrevoou ontem o Paraíba do Sul e explicou que os efeitos do vazamento só poderiam ser dimensionados no fim da noite, mas adiantou que dificilmente o abastecimento será paralisado. Segundo ele, como o nível do rio está alto, o escoamento poderá amenizar o problema.

Victer alertou, porém, os moradores de cidades fluminenses como Piraí e Pinheiral, além da Baixada Fluminense, para a necessidade de economizar água até que a situação esteja mais clara. Victer ressaltou que "é necessária uma postura firme e uma multa exemplar" em relação à empresa. "E uma medida emblemática do ponto de vista ambiental. Esse tipo de acidente coloca a população em risco."

A Cedae faz a captação de água para a Estação de Tratamento do Guandu, que abastece todo o Rio e, sobretudo, a Baixada Fluminense, do Rio Paraíba do Sul. Segundo Victer, o vazamento foi controlado no início da tarde de ontem. A Assessoria de Imprensa da CSN não foi localizada para comentar o acidente.

A secretária estadual do Meio Ambiente, Marilene Ramos, explicou que o vazamento ocorreu em um tanque de acumulação de resíduos da lavagem de gases do alto forno da siderúrgica, em Volta Redonda. "É um vazamento grave", disse. Segundo ela, o único atenuante é que a empresa informou imediatamente às autoridades sobre o problema. "Já falei com o governador (Sérgio Cabral Filho) e vamos estudar como fazer legalmente uma intervenção na área ambiental da empresa."

Marilene reclamou da frequência com que ocorrem acidentes na CSN e citou o acidente ocorrido em agosto de 2009, quando houve vazamento de óleo na companhia no mesmo Paraíba do Sul. "Queremos uma fiscalização permanente para reduzir a frequência desses episódios."

MPE denuncia prefeito de Maceió por fraude em licitação do lixo

26 de novembro de 2010 23h 54
De acordo com o promotor que fez a denúncia, a fraude teria provocado um rombo de R$ 200 milhões nos cofres da prefeitura.
Ricardo Rodrigues - O Estado de S.Paulo

O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou nesta sexta-feira, 26, com uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), acusado de fraudar a licitação de lixo de Maceió em R$ 200 milhões. O prefeito foi procurado para falar sobre a ação, mas não foi localizado. A assessoria dele informou que a Prefeitura só irá se manifestar a respeito quando for notificada oficialmente.

A ação, subscrita pelo promotor de Justiça Marcos Rômulo, envolve também o ex-superintendente da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), João Vilela, o atual superintendente Ernande Baracho e os sócios das empresas Viva Ambiental, Construtora Marquise, EBR Consultoria e Limpel. Na ação, o MPE pede a perda do cargo público, multa para as empresas e os gestores, ressarcimento ao erário, proibição de contratar ou receber benefícios e subvenções.

De acordo com a assessoria do MPE, o trabalho de investigação durou quase quatro anos e somou 174 laudas, sem contar documentos e provas que foram recolhidas. A investigação sobre o caso começou em 2006, a partir de uma denúncia do então vereador por Maceió Marcos Alves.
Segundo o promotor Marcos Rômulo, o prefeito, os gestores e os empresários praticaram improbidade administrativa, pois manipularam a documentação que deveria ser apresentada para licitação do lixo de Maceió, bem como executaram procedimentos para favorecer determinadas empresas.

O MPE observou que a empresa Viva Ambiental, que era pequena antes de Almeida assumir seu primeiro mandato, virou uma gigante no trabalho de limpeza, somente com o contrato fimado com a Prefeitura de Maceió.
"Para se ter ideia, apenas três pequenos municípios - Caucaia (CE), Parnaíba (PI) e Madre de Deus (BA)- tiveram serviços prestados pela empresa antes que ela fosse escolhida para efetuar atividades na capital alagoana. A sociedade reunia apenas dois irmãos que sequer tinham curso superior e que moravam em Salvador (BA)", comenta o promotor, em sua ação.

Em janeiro de 2005, o município de Maceió pagava R$ 464 mil para empresa Marquise efetuar a limpeza. Desde a posse do primeiro mandato do prefeito Cícero Almeida os valores foram sendo reajustados mês a mês. Em maio de 2006, o contrato já sob o comando da Viva Ambiental, estava na casa dos R$ 3,3 milhões. Isso sem contar as sucessivas fraudes que foram efetuadas para que a empresa pudesse substituir a antecessora no recolhimento de resíduos. "Com isso, a Viva passou 18 meses como responsável pelo lixo da capital sem nenhuma licitação, além de vencer sem dificuldades o processo licitatório realizado em 2008", acrescentou.

O promotor destaca ainda que, no início do primeiro mandato do prefeito, a Marquise simplesmente comunicou a Prefeitura de Maceió que não tinha mais interesse em seguir o contrato que venceria em três meses. "A Slum então organizou uma contratação de emergência - cheia de vícios e que terminou com a escolha da Viva Ambiental. No entanto, sem nenhuma explicação a prefeitura autorizou, já depois do fim do contrato, o pagamento para Marquise com reajustes bem acima dos valores que eram exercidos anteriormente", destacou.

De acordo com Marcos Rômulo, quando o MPE observou os valores pagos pelo recolhimento do lixo de Maceió foi que se teve a dimensão exata da fraude. "O primeiro contrato emergencial cumprido pela Viva Ambiental foi de R$ 8,7 milhões por um período de seis meses, antes mesmo do fim de prazo a empresa ainda conseguiu um aditivo de mais de R$ 2,1 milhões. A prestação do serviço foi renovada automaticamente (o que é proibido por lei) para R$ 15 milhões - sem que fosse feita qualquer publicação em Diário Oficial relativo a decisão da Slum. A justificativa apresentada foi a inexistência de um aterro sanitário em Maceió", observa o promotor.

"Em seguida, pela terceira vez, a empresa teve o contrato renovado por mais seis meses. Desta vez, uma cotação de preços foi feita para validar o contrato", acrescentou Marcos Rômulo. No entanto, durante as investigações, o promotor descobriu mais uma fraude: a empresa Trópicos, que apresentou valores para cotação, aparece em uma ação trabalhista em Jaboatão dos Guararapes (PE) como pertencente aos mesmos donos da Viva Ambiental e com a sede no mesmo endereço de funcionamento da "concorrente". Este contrato terminou repassando mais R$ 5,5 milhões para o esquema fraudulento.

Já a Limpel efetuou contratos, sem a realização de licitação, que elevaram em muito os valores cobrados até então pelo mercado. Por dois meses de trabalho a empresa cobrou R$ 3 milhões. O mesmo contrato foi renovado passando a ser dez meses e com valor de R$ 10 milhões. Em maio de 2006, o então diretor de Operações da Slum, Ernande Baracho, que viria a ser superintendente, requereu um acréscimo de 25% na prestação dos serviços o que gerou um terceiro aditivo desta vez de R$ 3,750 milhões.
Detalhe: em janeiro de 2005 a Limpel ganhava R$ 282,4 mil. Em novembro do mesmo ano o contrato já era de R$ 1,389 milhões.

Licitação viciada

A EBR Consultoria foi contratada para elaborar o edital da licitação do lixo em Maceió. Uma investigação detalhada conferiu que a empresa levou apenas dois dias para ficar apta e concorrer a licitação que definiu o edital. Porém, o mesmo levantamento observou que as certidões necessárias para participação no certame só foram adicionadas aos autos da licitação mais de seis meses depois do encerramento do processo. Sem contar que a apuração dos fatos concluiu, devido as datas, que a EBR foi privilegiada ao saber dos resultados ofertados as outras duas empresas que disputaram a contratação.

O edital produzido pela EBR praticamente limitou a contratação da empresa Viva Ambiental e da Limpel, pois ambas eram às únicas do mercado que reuniam todas as condições exigidas no documento, extremamente detalhado e com fortes indícios de direcionamento para o favorecimento de determinado grupo. O edital terminou fazendo com que as duas empresas fossem habilitadas como as únicas com condições para o recolhimento dos resíduos de Maceió. Em tempo, os sócios proprietários da consultoria são casados e nunca tiveram nenhuma experiência na área, sendo ele engenheiro mecânico e ela música.

O edital fez uma série de exigências desnecessárias, mas que afetaram ainda mais a competitividade vital para uma licitação. Por exemplo, o item que diz ser obrigatória a utilização em todos os caminhões coletores compactadores e nos demais veículos de sistema de identificação, comunicação e monitoramento por GPS. A licitação proibiu a existência de consórcios para prestação do serviço e exigiu que as empresas que buscassem a habilitação tivessem no mínimo a mesma experiência de trabalho que era prestada em Maceió.

Vítimas das enchentes em Alagoas e Pernambuco, continuam abandonadas

28 de Novembro de 2010 18:28
Escrito por Sérgio Luiz Dom
50 mil nordestinos, ainda continuam sem assistência dos estados citados.
Continuam morando em barracas improvisadas, sem saneamento básico, sem água e só se alimentam uma vez por dia.
A humilhação que esses infelizes nordestinos estão passando é de comoção, pois na época do desastre, até as doações que lhe eram enviadas, estavam sendo desviadas por agentes públicos, em resumo, as doações não chegavam até eles, como até agora nunca chegou.
O desprezo que as autoridades alagoanas e pernambucanas está fazendo com essa gente não é coisa de humanos. Só monstros desprezariam pessoas numa situação dessa, onde até as crianças desde junho, estão sem ir a escola, devido não haver nenhuma estrutura estatal que os ajude a sair da situação atual que se encontram.
Na época do desastre, o Presidente Lula sobrevoou a área de helicóptero...voltou pra Brasília e se engajou na campanha de Dilma e nada mais se falou sobre essas pessoas.
Passou a campanha eleitoral ...políticos comemorando,negociando cargos e o silêncio sobre essas pessoas, da parte das autoridades é total. Ninguém fala nada. Nem em Pernambuco e nem em Alagoas.
Ficaria muito mais bonito se as forças armadas abandonasse as escaramuças do “casal carioca” e em vez das armas, providenciasse assistência emergencial aos desabrigados pelas enchentes, pois nem doação, o povo brasileiro pode mais fazer, devido a infeliz prática de desvios.
Inclusive entrar também na guerra pela água. Enfrentar os poderosos e dar acesso normal de água a todos os nordestinos que estão sofrendo com a seca. Se tiver que atropelar a “constituição” (c minúsculo de propósito), que atropele, desde que a ação seja nobre e genuinamente brasileira; a favor da liberdade dos povos, dentro do próprio Brasil; e não participar de uma ação vexatória em defesa da bandeira da FIFA.
fonte : câmera record

Petrobras recebe propostas para construção e afretamento de sondas de perfuração marítima

27/11/2010 - 09:01

As contratações vão chegar até 28 sondas .
A Petrobras informa que ocorreu no dia 25 de novembro (quinta-feira), a abertura das propostas comerciais de três licitações destinadas à contratação de até 28 sondas de perfuração marítima a serem construídas no Brasil, para atender as demandas de perfuração de poços na camada pré-sal.

De acordo com a Companhia, as três licitações terão prosseguimento através das suas respectivas comissões de licitação, que irão avaliar todas as propostas para dar continuidade aos processos e posteriormente divulgar o resultado final. A Companhia irá decidir ainda pelo número de sondas a serem contratadas em cada modalidade, de acordo com as propostas apresentadas, benefícios gerados e prazo.

“ Concluídos os processos, os mesmos serão submetidos à apreciação da Diretoria Executiva da Petrobras, que irá decidir sobre a quantidade de sondas de cada lote que serão afretadas para a Companhia”, informa.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Upcycling ganha espaço no Brasil e no mundo

O conceito prega aproveitar algo que seria descartado e agregar valor, transformando-o em um novo produto, sem precisar passar pelos processos de modificação física ou química da reciclagem.

Veja exemplos bem-sucedidos de um conceito que está ganhando espaço no Brasil e no mundo: upcycling - quando se aproveita algo que seria descartado, como lixo, e agrega valor, transformando em um novo produto, sem precisar passar pelos processos de modificação física ou química da reciclagem.
Entrevistamos o húngaro Tom Szaky, que reinventou a destinação inteligente de resíduos. À frente da TerraCycle, ele atua em 11 países, reaproveitando e reciclando embalagens que antes iam para o lixo. Em Londres, fomos ver de perto como o upcycling transformou o mercado de luxo de roupas e móveis.
Saiba mais:
Clique aqui para visitar o site da TerraCycle e saber como é possível participar das Brigadas de reciclagem-
No site da Esthetica, você conhece o movimento de marcas éticas da London Fashion Week, coordenado pela estilista Orsola de Castro
Video:

Pilhas e baterias usadas devem ser devolvidas aos vendedores

Os comerciantes de pilhas e baterias são obrigados a receber os produtos depois de usados, conforme determina a Resolução 401/2008 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que entrou em vigor no dia 5 de novembro. Com base na orientação, a Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões (Corem/Ibama) informa que estes comerciantes serão fiscalizados pelos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).

De acordo com o artigo 4º da resolução, os estabelecimentos de determinados tipos de pilha e baterias, como por exemplo, bateria de carro, pilhas alcalinas pilha botão e comuns, devem receber os produtos e repassar aos respectivos fabricantes ou importadores.

Pela Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o processo chamado de logística reversa deve ser aplicado a todos os tipos de pilha e bateria. E a Corem informa que os fabricantes e importadores têm a obrigação de promover a destinação ambientalmente adequada deste tipo de resíduo. E ficarão sujeitos às sanções legais caso se recusem a receber do comércio o repasse das pilhas e baterias usadas.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) salienta que por fazer parte do Sisnama, os Municípios têm de cumprir com suas atribuições. Entre elas contribuir para a formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e elaborar o plano local de resíduos. Neste plano, conforme a Lei 12.305/2010 deve constar a logística reversa como um meio para diminuir os resíduos nos aterros sanitários.

Outra obrigação do Município, alerta a Confederação, é elaborar o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Neste projeto a prefeitura deve aplicar o conceito de responsabilidade compartilhada e firmar parcerias com distribuidores, revendedores e empresas. Assim possibilitará a arrecadação de recursos para desenvolver as questões de Meio Ambiente e educação ambiental.

A Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões também salienta para a importância da participação social nesta política. De acordo com a instituição, a participação dos consumidores neste contexto é importante, pois as pilhas e baterias não devem ser descartadas no lixo doméstico devido à possibilidade de contaminação. Alguns destes materiais possuem metais pesados em sua composição e a destinação para eles é a reciclagem, que evita a contaminação e promove o uso racional dos recursos naturais, um dos objetivos do desenvolvimento sustentável.
Agência CNM, com informações da Corem/Ibama

http://www.cnm.org.br/institucional/conteudo.asp?iId=185433

O perigo do necrochorume

25/11/2010 - 09:34
Líquido eliminado por cadáveres pode comprometer o meio ambiente e causar problemas de saúde se não for devidamente tratado. Pouca gente sabe, mas o necrochorume, líquido eliminado por cadáveres por no mínimo seis meses, pode comprometer o meio ambiente e causar problemas de saúde se não for devidamente tratado. A substância, de cor acinzentada, cheiro acre e fétido, é formada por 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, duas delas, aliás, altamente tóxicas: a putrescina e a cadaverina.

De acordo com a engenheira sanitarista da Tegeve Ambiental, empresa especializada em saneamento ambiental, Maria Rosí Melo Rodrigues, os microorganismos liberados durante o processo de apodrecimento dos corpos pode transmitir doenças por meio da ingestão ou contato com água contaminada pelo necrochorume. “É assim que muitas pessoas podem acabar sendo vítimas de enfermidades como hepatite, febre tifóide, paratifoide, tuberculose e escarlatina, entre outras”, afirma.

Apesar de haver uma Lei que obriga os cemitérios a terem sistemas de tratamento de necrochorume (Conama 335 de 03 de abril de 2003),o fato é que a maioria deles não apresenta estanqueidade em seus túmulos e por esta razão há um vazamento natural do necrochorume. “Este líquido pode atingir as águas subterrâneas – lençóis freáticos – que consequentemente pode atingir os rios ou até mesmo serem captadas por meio dos poços artesianos e contaminar consideravelmente quem consumir este tipo de água”, explica Rosí.

Uma alternativa é que os cemitérios tenham estações de tratamento para o necrochorume. “Com o tratamento, todo o líquido é encaminhado para um sistema de drenagem devidamente projetado para evitar contaminação do solo, e desta drenagem segue até as unidades de tratamento que removem as cargas orgânicas mais tóxicas e lança no corpo hídrico um efluente menos impactante ao meio ambiente”, conta a engenheira.

A Tegeve Ambiental possui sistemas idealizados para atender este tipo de efluente, com uma tecnologia universal de processo anaeróbio, porém adaptada a absorção deste tipo de carga poluente, portanto, um sistema único de dimensionamento de projeto. “Os benefícios do tratamento são diversos, mas principalmente a proteção e a manutenção da qualidade de nosso meio ambiente e a proteção à saúde da população, o que é incontestável”, ressalta Rosí.

Técnicos da prefeitura vistoriam aterro sanitário

25/11/10 15:22

Depois de questionar na Assembleia Legislativa (ALE) a destinação do chorume proveniente dos resíduos da Central de Tratamento de Resíduos de Maceió (Aterro Sanitário), o vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALE, deputado Judson Cabral, esteve nesta quinta-feira juntamente com técnicos da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) para uma vistoria no aterro sanitário.

O grupo que acompanhou a fiscalização viu de perto todo o procedimento operacional que está sendo feito na célula de resíduos domiciliares, na unidade em construção para beneficiamento de resíduos da construção civil (RCC), vala de animais mortos e na estação de tratamento de efluentes. Segundo os técnicos, as denúncias sobre a inadequação do tratamento e do transporte do chorume não rocedem.

Segundo Álder Flores, técnico da Slum, o emissário tinha vazão de 350 miligramas de demanda bioquímica de oxigênio (DBO), passando a ter 356 com o chorume, sendo, portanto, mínimo o impacto. “Estamos fazendo ajustes para utilizar o chorume dentro do aterro. Para o emissário da Casal, está dentro do aceitável, de acordo com as normas”, explica.

O secretário municipal de Proteção ao Meio Ambiente, Ricardo Ramalho, reforça que o aterro melhora a cada dia sua operacionalidade. “A estação de tratamento de efluentes está vazia, com o mínimo de chorume. Não tem a menor perspectiva de transportá-lo, principalmente por causa do clima, porque a produção é menor”, diz, salientando que a vazão é proporcional à quantidade de chuvas.

Ao final, o deputado Judson Cabral demonstrou preocupação com as condições do emissário submarino. “Se ficar comprovado que a Casal está à revelia das normas, vamos exigir a correção, a apuração das responsabilidades. Vamos tentar uma visita com a Companhia no emissário, para discutir, ver o que eles têm para dizer. A situação é preocupante porque a estação de tratamento do emissário está inadequada, fora das normas”, conclui.

por Roberto Lopes com informações da Sempma

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Seminário Ambiental apresenta soluções técnicas para redução e reciclagem do lixo

23/11/2010 15h17min

Segundo dia do evento, em Joinville, trouxe exemplos de reciclagem de plástico e isopor, tratamento de efluentes industriais e atividades da Seinfra e Fundema em relação ao lixo.

O segundo dia do Seminário de Consciência Ambiental, nesta terça-feira, na Câmara de Vereadores de Joinville, discutiu principalmente soluções técnicas para a reciclagem e a redução de resíduos. O evento é uma promoção do Poder Legislativo da cidade e do Jornal A Notícia.
Na primeira palestra, o engenheiro João Henrique Paes Leme, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentou um modelo experimental para geração de energia a partir da incineração (queima) de sacolas plásticas. Os gazes gerados são filtrados e não há poluentes liberados na atmosfera, segundo o engenheiro. A energia gerada é usada para abastecer o próprio experimento.
Na sequência, o secretário de Infraestrutura de Joinville, Ariel Pizzolatti, mostrou dados sobre o aterro sanitário de Joinville. Segundo ele, com as ampliações pelas quais o local passa, terá capacidade para receber resíduos por mais 18 anos. Mesmo assim, a meta é de prolongar esse tempo aumentando a reciclagem para 15% do total recolhido por mês (atualmente, é metade disso).
O diretor-presidente da Termotécnica, fabricante de isopor de Joinville, Albano Schmidt, mostrou o exemplo da empresa no que se pode chamar de engenharia reversa. A própria empresa recebe de volta o isopor de embalagens de eletrodomésticos, por exemplo, e usa na construção civil e na fabricação de embalagens para frutas.
As atividades e planos da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) foram apresentados, em seguida, pelo presidente do órgão, Marcos Schoene. O órgão trabalha atualmente em estudos para indicar à Prefeitura qual área de reciclagem (construção civil, lixo orgânico, plástico) é mais vantajosa para iniciativas a curto prazo.
No encerramento, o engenheiro da Albrecht, empresa joinvilense que fabrica máquinas industriais, Luís Ferreira, mostrou o equipamento que a empresa patenteou para o tratamento do lodo que resulta do tratamento de efluentes industriais ou mesmo do tratamento da água e do esgoto nos municípios.
O seminário ambiental terminou nesta quarta-feira, com outras cinco palestras. O destaque foi a apresentação de Luciano Zica, ex-secretario nacional de Recursos Hídricos, que falou da Lei de Resíduos Sólidos, aprovada este ano.

Braskem inicia parceria com Embrapa na área de nanotecnologia

24/11/2010 17h57min
Projeto tem prazo de três anos e recursos de R$ 500 mil
A Braskem inicia nesta quinta, dia 25, um convênio de cooperação científica e tecnológica com a Embrapa. O objetivo é identificar nanofibras de celulose de diferentes fontes vegetais.
A partir de matérias-primas como bagaço de cana, resíduos de casca de coco, variedades específicas de algodão colorido, sisal, curauá e resíduos agrícolas, as parceiras buscarão fontes vegetais mais produtivas, com melhor desempenho e biodegradáveis para uso na indústria.

O projeto tem prazo de três anos e recursos de R$ 500 mil, e faz parte do programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O aporte da Braskem na iniciativa será de R$ 248 mil e a Fapesp entrará com os R$ 252 mil restantes.

Consumidor brasileiro é a favor do fim das sacolinhas plásticas

25 de novembro de 2010 7:21
Alexandre Melo Do Diário do Grande ABC

Os brasileiros estão ficando mais conscientes em relação ao uso das sacolas plásticas, é o que indica pesquisa realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, Instituto Synovate e Walmart Brasil apontando que 60% dos brasileiros são a favor de uma lei que institua o banimento das sacolinhas.

Segundo a Pasta, a questão ambiental aparece como prioridade na pesquisa, acima do crescimento econômico. A população acredita que mudando os hábitos de consumo será possível conservar os recursos naturais. O levantamento serve para identificar o potencial de adesão da população a comportamentos ambientalmente responsáveis.

Profissionais do setor de plásticos como o gerente comercial de uma fabricante de embalagens de Diadema, Carlos Alberto Machado, não temem a medida, mas reconhecem que o mercado está diminuindo. "Sentimos a perda de clientes que encomendavam sacolas promocionais para distribuição em eventos. Isso nos motivou a buscar novos nichos como embalagens para água mineral ou mesmo o varejo", afirma.

Machado relata que enxergou tendência de mercado ao produzir sacolas plásticas oxibiodegradáveis, em 2005, material bastante procurado por redes como Planet Girls, Laselva Bookstore, Le Lis Blanc e Lojas Miroa. O gestor explica que esses sacos têm um aditivo chamado d2w que acelera sua decomposição em contato com o meio ambiente sem deixar resíduos nocivos.

Mesmo sem fornecer para um setor importante como de feiras e eventos, a empresa diademense, que emprega 50 funcionários, espera crescimento de 25% neste ano ao faturar R$ 700 mil. "Os fabricantes de sacolas plásticas estão sendo espremidos pelas redes de supermercados, que pagam cada vez menos pelos produtos", pontua.

ECONOMIA - De acordo com INC (Instituto Nacional do Plástico), desde a criação do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas com as redes de supermercados, há dois anos, foram economizados R$ 58 milhões na compra de sacolinhas. De 2007 para 2009, o volume de produção caiu de 17,9 bilhões para 15 bilhões.

A possibilidade de criar uma lei para acabar com a utilização das sacos plásticos divide opiniões. A psicopedagoga Luana da Penha Custodio Loureiro é favorável à medida para preservar a natureza. "Na escola em que trabalho incentivamos as crianças para que convençam as mães a levarem sacolas retornáveis ao supermercado. Por mais que a medida seja chocante num primeiro momento, ela é importante."

Para a dona de casa Roseli Cantero Torres Gonçalves, colocar a compra do mês em caixas de papelão seria um problema para aqueles que não podem carregar peso. "Sou contra por este motivo e utilizo sempre as sacolinhas nas idas à quitanda ou mercadinho do bairro."

Vilela se diz insatisfeito com duplicação

25.11.2010
Depois de se reunir na tarde de ontem com o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas (DER/AL) e representantes da Construtora Ferreira Guedes, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) voltou a expor sua insatisfação com o atraso no ritmo das obras de duplicação da AL-101 Sul. E também disse novamente que saiu de mais uma reunião com a construtora responsável pelo projeto confiante numa aceleração dos trabalhos para a conclusão da obra “já na próxima temporada de verão”.
Em janeiro, a obra estratégica para o turismo em Alagoas completará dois anos de iniciada. Mas Vilela afirma que estaria garantido o aporte financeiro para concluir a obra, e que um dos principais “gargalos” para a agilização da execução do projeto dependeria da maior celeridade do Poder Judiciário do Estado ao julgar os cerca de 300 processos de desapropriação de imóveis localizados às margens da rodovia estadual.
Obra é tocada com recursos próprios
O custo oficial do projeto que prevê a duplicação de 25,8 km da AL-101 Sul, das suas quatro pontes e ainda a construção de três viadutos é de R$ 138 milhões. E segundo a assessoria do DER, o governo aplicou cerca de R$ 30 milhões na obra, sendo 75% de recursos próprios e 25% de verbas federais. Mas o governador Teotonio Vilela Filho afirmou ontem que o aporte financeiro para a conclusão desta e de outras obras a serem anunciadas está assegurado pelos recursos captados pelo Estado por meio de empréstimos ao Banco Mundial e o BNDES.
“Temos hoje uma flexibilidade que nos dá plena tranquilidade. São recursos do BNDES e do Banco Mundial. E já tenho na próxima semana uma nova reunião com o Banco Mundial para outras obras, de modo que a questão dos recursos está equacionada. A obra está sendo tocada por recursos que não deixam de ser próprios, pois o Estado ainda vai pagar o financiamento”, disse o governador.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=217367

TCU emite parecer favorável à obra do Canal do Sertão

25 de Novembro de 2010

A proposta do governo do Estado para criar um grupo técnico de trabalho, apoiado pelo Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), retirou o Canal do Sertão da lista de bloqueios do Orçamento Geral da União para 2011. A decisão favorável foi tomada nesta quarta-feira (24) pelo pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) e permite que o Canal receba recursos para todos os trechos das obras.

Segundo o superintende de Projetos Especiais da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e coordenador da obra do Canal do Sertão, Ricardo Aragão, o acórdão da decisão favorável do pleno do TCU sairá nos próximos dias. “Fizemos uma defesa preliminar, através de um relatório técnico, e agora temos as obras dos trechos três, quatro e cinco garantidos”, revelou o coordenador. Já está assegurada a liberação de R$ 1,3 bilhão para continuação das obras.

O Canal do Sertão é considerado uma das principais obras de recursos hídricos do Ministério da Integração Nacional. Os 45km correspondentes ao primeiro trecho das obras já está concluído. De acordo com o coordenador Ricardo Aragão, o segundo trecho, que corresponde do quilômetro 45 até o 64,7 será iniciado nos próximos dias.

“O Tribunal de Contas da União apenas cumpriu seu papel fundamental de fiscalizar a aplicação dos recursos federais na construção de obras públicas. Como nós estamos vivendo um governo transparente, fizemos a proposta técnica e envolvemos o secretário de fiscalização de obras do TCU, André Matos, que ficou muito satisfeito, pois alegou que Alagoas foi o primeiro Estado que agiu dessa forma, em defesa de uma grande obra”, disse Ricardo Aragão.

O impasse - O Canal do Sertão foi motivo de auditoria por terem sido encontradas irregularidades nos trechos básicos analisados pela Fiscalização de Obras Brasil (Fiscobras). A partir daí, o governo do Estado, com o apoio do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), decidiu formar uma equipe técnica para elaborar um relatório que apresentasse condições para a continuação das obras de modo a se adequarem às exigências do TCU.
Fonte:Agência Alagoas

Slum desativa depósito clandestino de lixo em terreno, no Trapiche

24.11.2010 18h02
A Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), está desativando mais um depósito clandestino de resíduos sólidos na capital. Nesta quarta-feira (24), foi iniciada uma grande operação de limpeza que vai remover lixo e entulhos de um terreno localizado na Rua Cabo Reis, no Trapiche.
O terreno, que fica algumas quadras por trás do Estádio Rei Pelé, será completamente limpo e cercado para evitar que a população volte a utilizar o local como ponto de despejo de resíduos sólidos. Segundo a Diretoria de Operações Especiais da Slum, até o final desta semana, o terreno já deve estar totalmente isolado.
Segundo o superintendente adjunto da Slum, José Roque da Silva, esta é uma ação semelhante a que foi desenvolvida em um terreno da Rua Zacarias de Azevedo, no Prado. Ele ressaltou que após ficar totalmente limpo, o trabalho será de orientar a população para não jogar lixo no terreno.
“É fundamental que o cidadão entenda que ao evitar esta prática colabora e muito com o trabalho de manutenção da limpeza na cidade. Quem tiver entulhos em casa e não souber como se livrar deles, é só entrar em contato com o nosso serviço de Disque-Lixo, através do telefone 3315-2600”.
Para garantir que o terreno não volte a receber lixo e entulhos, a Slum vai intensificar o trabalho de fiscalização na região e fazer valer as normas do Código Municipal de Limpeza Urbana.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=217316

Vale Verde lança projeto ambiental para o Agreste

24/11/2010 - 22:23 - Agência Alagoas

Após os estudos feitos na jazida que fica em Craíbas e Arapiraca, a Mineração Vale Verde desenvolve programa junto aos pequenos produtores agrícolas da região Agreste. O empreendimento já representa a geração de 100 empregos diretos com investimentos de R$ 70 milhões. A empresa identificou por meio de estudos a quantidade de 150 milhões de toneladas de minério na jazida Craíbas/Arapiraca e mais 15 milhões de toneladas estão garantidos em outra mina em Igaci.

Ocupando uma área de 305 hectares na zona rural de Craíbas, a Mineração Vale Verde utiliza o espaço como modelo para o cultivo de diversas culturas agrícolas – milho, girassol, gergelim – do Projeto Agricultor Parceiro. A empresa iniciou o projeto com o envolvimento de seis agricultores e fechou uma parceria com eles, especialmente, para a produção de 10 hectares de milho, destinado à geração de renda para agricultores familiares do povoado Lagoa da Laje. Essas experiências de culturas agrícolas recebe total apoio do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, do Sebrae e da ONG EcoEngenho.

O cultivo da cultura do milho, que teve início em junho, tem atraído diversos agricultores da região e produtores de milho de várias partes do Estado admirados em conhecer de perto o cultivo e o uso de milho produzido com tecnologia. A expectativa é que a colheita do produto mostre uma produção bem maior do que da plantação feita de modo tradicional, muito praticado ainda na região, sendo esperada uma média de 7,5 toneladas por hectare.

O presidente da Mineração Vale Verde, Carlos Bertoni, também confirmou a criação de uma unidade de conservação do bioma caatinga, vegetação típica da região Agreste. Segundo Bertoni, a vegetação caatinga ocupa hoje poucas áreas da região, mas sob a orientação do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas a empresa irá trabalhar para a sua preservação.

“Realizamos o trabalho agrícola junto à comunidade, pois não queremos criar uma dependência econômica e nem mesmo o êxodo rural. Entendemos que a atividade de mineração tem um tempo determinado, pois o minério acabará mesmo sendo esta uma ótima jazida”, explicou Bertoni.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, comemorou as boas notícias apresentadas por Carlos Bertoni em reunião nesta semana, na Sedec. A exemplo dos projetos ambiental e agrícola, o secretário cita o andamento dos processos que atenderá os dois principais insumos: água e energia. “O presidente da Casal [Jessé Motta] participou da reunião na secretaria e garantiu que o projeto da Parceria Público-Privada (PPP), está bem adiantado para o fornecimento de água”, comemorou o secretário Luiz Otavio Gomes.

http://tudoglobal.com/blog/capa/destaques/91197/vale-verde-lanca-projeto-ambiental-para-o-agreste.html#ixzz16I3VGKjB

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Judson Cabral questiona destinação do chorume do aterro sanitário de Maceió

(23/11/2010 16:24)
O deputado Judson Cabral, vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, usou a tribuna da Casa Tavares Bastos, na sessão ordinária desta terça-feira, 23, para relatar sua participação em reunião.

Deputado Judson Cabralque discutiu a destinação do chorume do aterro sanitário de Maceió. O material, proveniente da combustão natural dos resíduos residenciais, vem sendo transportado para o emissário submarino e lançado ao mar.
Na visão de Cabral, o procedimento não é ilegal, mas é preciso observar a obediência à legislação ambiental. “Para isso, sugiro que esta Casa traga a diretoria da Casal para discutir a situação em que se encontra o emissário submarino da capital”, declarou o petista. Judson Cabral disse ainda que visitou o emissário submarino no último sábado, 20. Na oportunidade, considerou que o local está abandonado.

Sempma promoverá, entre os dias 26 e 27, curso sobre observação de aves

22 de Novembro de 2010

A Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), em parceria com a Organização de Preservação Ambiental (OPA), realizará, nos dias 26 e 27 deste mês, o curso de Iniciação à Observação de Aves. As aulas acontecem no auditório da Sempma (parte teórica) e no Parque Municipal (prática), em Bebedouro. As vagas são limitadas e as inscrições estão abertas até o dia 24.

O curso tem o intuito de disseminar a prática de observação de aves e suas principais regras, além de orientar sobre os aspectos essenciais que permitem a identificação dos diversos grupos e espécies de aves. Pretende-se, também, que os participantes adotem comportamentos eticamente responsáveis. “É também uma estratégia que a secretaria adota para desestimular a criação ilegal de pássaros em cativeiro e pela transformação desses criadores em observadores de aves em liberdade”, explica Ricardo Ramalho, secretário da Sempma.
A capacitação será dividida em duas partes, sendo uma teórica e outra prática. Os participantes devem levar caderneta de anotação e lápis, binóculos, repelente e máquina fotográfica, além de boné, roupa e calçados confortáveis (a roupa deve ser discreta - de cores neutras como verde, marrom, cinza ou camuflada - e o calçado de solado antiderrapante, adequados às condições e à natureza da atividade).

O evento é destinado a todos os interessados na observação de aves e estudantes de cursos afins. O valor da inscrição é R$ 50, com almoço incluso. Além de certificado, o participante receberá camiseta e um exemplar do Guia das Aves do Parque Municipal de Maceió. O curso tem ainda o apoio das empresas Phyto Engenharia Meio Ambiente e Soluções Adequadas e da Serviços Integrados em Gestão Ambiental (Siga).
Mais informações: (82) 9944-8793

Alagoas disputa instalação de usina nuclear com mais três estados

Postado por: Raul Rodrigues
Autoria: Agência Alagoas 21/11/2010 22:55:00
São Paulo está fora da corrida pela instalação de novas centrais nucleares no País.

Estudos da estatal Eletronuclear sobre a localização das próximas quatro usinas, programadas para entrar em funcionamento até 2030, levantaram obstáculos técnicos à construção de instalação nuclear no Estado.

Grandes concentrações populacionais, pouca disponibilidade de água e, paradoxalmente, a presença de grande reservatório subterrâneo, o aquífero Guarani, são quesitos que desaconselham o funcionamento de uma central nuclear em São Paulo, de acordo com avaliação realizada pela estatal, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.

As duas próximas usinas nucleares brasileiras serão construídas no Nordeste, às margens do rio São Francisco. A localização exata depende de uma decisão política do futuro governo Dilma Rousseff. Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe disputam a central.

Com a saída de São Paulo do páreo, a Eletronuclear detalha estudos de outras localidades no Sudeste e não está descartada a ampliação das instalações de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, cidade que já abriga as duas primeiras usinas brasileiras. Angra 3 teve as obras retomadas recentemente, depois de mais de 20 anos de paralisação. Minas Gerais e Espírito Santo também têm áreas que são avaliadas pela empresa.

A localização das próximas usinas brasileiras é uma das indefinições do Programa Nuclear Brasileiro e será assunto no primeiro “encontro de negócios” da área, na próxima terça-feira, em São Paulo. Na ocasião, será debatida a possibilidade de a iniciativa privada construir e operar essas novas instalações, por meio de concessões, como já acontece com usinas hidrelétricas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

ANA lança edital para gestão da água na construção civil

22/11/10 20:36

A Agência Nacional de Águas (ANA) lançou edital para selecionar propostas de entidades privadas sem fins lucrativos com o objetivo de promover o uso racional dos recursos hídricos no setor da construção civil.

O objetivo do projeto Desempenho e Inovação de Sistemas e Componentes para Uso Eficiente de Água em Edifícios é desenvolver ações voltadas ao uso racional da água em suas múltiplas aplicações, promovendo a adoção de medidas que minimizem perdas e maximizem a eficiência.

Será oferecido apoio técnico e financeiro, por meio de convênio, ao desenvolvimento de projetos pilotos ou demonstrativos e a experiências que visem ao uso racional da água em suas múltiplas aplicações, e sejam práticas que possam ser adotadas como difusoras e multiplicadas nas bacias hidrográficas.

A chamada pública, que começou na última sexta-feira (19) e vai até 5 de dezembro próximo, receberá propostas que deverão ser apresentadas por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse Siconv:https://www.convenios.gov.br
por Agência Brasil

Corte simbólico de árvore em RO marca início de atividades do primeiro manejo florestal do país

19/11/10 20:45

O corte de uma imbireira com quase 30 metros de altura, na Floresta Nacional do Jamari, norte de Rondônia, a 130 quilômetros da capital Porto Velho, deu início ao manejo de madeira na primeira concessão florestal do país.

Dos 222 mil hectares da área total da floresta da Flona Jamari, foram licitados pelo Serviço Florestal Brasileiro 96.361 hectares, espaço correspondente a um quadrado de terra medindo 30 quilômetros em cada lado. O manejo florestal de madeira está sendo feito pelas três empresas vencedoras da licitação: Amata, Sakura e Madeflora.

A concessão florestal é expedida pelo Serviço Florestal Brasileiro, com o objetivo de promover a exploração sustentável de madeira. Segundo o diretor-geral do órgão, Antônio Carlos Hummel, isso permite ao setor madeireiro trabalhar fora da clandestinidade, oferecendo o produto ao mercado sem danos ambientais, e ainda gerando empregos com carteira assinada e rendimentos ao poder público.

Hummel ressaltou que a ideia não é nova, e é cogitada desde a década de 1950, mas governos, sociedade e congressistas não conseguiam transformá-la em política pública, o que ocorreu a partir de 2003, com a consolidação do marco legal da concessão florestal e, posteriormente, da Lei de Gestão Florestal Pública, aprovada em março de 2006.

Ele acredita que, a partir desse modelo, em dez anos a economia madeireira da Amazônia vai estar organizada de forma sustentável, e que a gestão florestal brasileira será um exemplo mundial. A expectativa do Serviço Florestal Brasileiro é atingir, em 2011, 1 milhão de hectares de florestas licitadas.

O manejo florestal permite o corte de árvores na proporção de uma para cada 30 em determinada área, o que corresponde, na Floresta Amazônica, a cinco ou seis árvores por hectare, a cada ano. E o corte é feito depois de um censo florestal, em cada área, e monitorado por técnicos de órgãos ambientais.

O potencial de manejo florestal na Flona Jamari é de 68 mil metros cúbicos de madeira por ano, material suficiente para construir 8.500 casas populares. O contrato com as três empresas concessionária terá a duração de 40 anos, e o arrendamento da área vai gerar ao poder público R$ 3,3 milhões ao ano.

Depois da Flona Jamari, foram feitos processos de concessão em mais seis florestas nacionais nos estados de Rondônia e do Pará. Hoje, mais de 1 milhão de hectares estão em diferentes fases de concessão, desde pré-editais lançados a contratos já assinados. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, existem atualmente em torno de 10 milhões de hectares de florestas públicas em condições de receber uma concessão, área suficiente para atender 20% da demanda por madeira das indústrias brasileiras.

Monitoramento do Litoral de Maceió é debatido no MPF/AL

22.11.2010 20h29

Estudos podem servir de base para medidas de controle ambiental na orla marítima de todo o Estado

A procuradora da República Niedja Kaspary realizou reunião de trabalho, nesta segunda-feira (22), com técnicos da Secretaria Municipal de Infra-estrutura (Semimfra) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para tratar do projeto de monitoramento da orla marítima de Maceió.
O objetivo do projeto é identificar as características físicas e ambientais das áreas litorâneas e as
conseqüências dos processos associados às mesmas, como, por exemplo, o de erosão. Depois de pronto, o estudo servirá de base para que eventuais intervenções sejam feitas com o menor impacto ambiental possível.
Dia 13 de dezembro próximo, o projeto será apresentado em reunião na sede da Gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU). “É uma iniciativa importante, por tratar de problemas graves que se verificam na orla da capital. Alguns deles já estão sendo combatidos pelo MPF, por meio de recomendações e ações civis públicas, como no caso da retirada dos gabiões da praia de Pajuçara” afirmou a procuradora Niedja Kaspary, que também vai participar da reunião.
De acordo com o projeto, todo o litoral de Maceió, do Pontal da Barra à Ipioca, será objeto de monitoramento, durante um prazo estimado de dois anos. “Nessa primeira etapa, o projeto quer servir como uma espécie de piloto, que possa ser implantado em todo o restante do Litoral de Alagoas”, pontua Rochana Campos. Segundo a representante da Ufal, o projeto conta com a parceria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio de convênio técnico-científico, que prevê a cessão de estrutura de equipamentos de última geração para a realização do monitoramento, bem como a experiência de estudos já implementados no Recife.
Erosão Segundo o Coordenador Geral de Controle Ambiental da Seminfra, engenheiro Roberto Barbosa, a erosão costeira está associada a fatores como ocupação desordenada do ambiente de praia, planejamento urbano deficiente, barragens dos sedimentos nas bacias costeiras e obras de contenção feitas de modo pontual, entre outros. Já os principais prejuízos, já visíveis em toda a extensão da orla da cidade, são a destruição do patrimônio público, prejuízos dos imóveis particulares, bem como à atividade turística, perda de espaços públicos de lazer, desequilíbrio ecológico e destruição do patrimônio ambiental.
Resultado do Seminário sobre Erosão Costeira, realizado dois anos atrás, por engenheiros ligados à extinta Somurb, o projeto conta com a participação de estudiosos do assunto, a exemplo de Rochana Campos, doutora Pela Ufal, Elírio Toldo Junior , doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRS), Valdir Vaz manso e Paulo Coutinho, doutores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Também deverão integrar o projeto o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a quem compete o gerenciamento costeiro em Maceió, a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio-Ambiente ( Sempma) e Secretaria de Patrimônio da União ( SPU).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

IMA está autorizado a conceder licença para construção de estaleiro

18/11/2010 - 2:00 - Ag. Alagoas

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) a conceder a licença ambiental para a construção do estaleiro Eisa no município de Coruripe, segundo informou o governador do Estado, Teotonio Vilela Filho, depois de quatro horas de reunião com o presidente do órgão em Brasília, Abelardo Bayma Azevedo, nesta quarta-feira (17).

O governador explicou que o IMA foi autorizado a conceder licença para supressão de até 54 hectares de mangue e que técnicos do Ibama virão a Alagoas para dar um parecer, em até 30 dias, sobre a supressão de mais 42 hectares, somando os 96 hectares previstos no projeto do estaleiro em Coruripe. “O mais importante é que se intensificou a parceria entre Ibama e IMA e o Eisa pode participar da licitação da Petrobras”, acrescentou.

“O Ibama reconheceu que o IMA de Alagoas tem capacidade para emitir licença e Alagoas venceu mais uma etapa em sua luta para que se comece o mais breve possível a construção do estaleiro”, enfatizou Teotonio, que levou para a reunião os deputados federais Benedito de Lira e Givaldo Carimbão e o empresário German Efromovich. “Mais do que nunca, é importante a união dos alagoanos na defesa desse empreendimento para o nosso Estado”, declarou o governador.

Teotonio comentou que o empresário Efromovich está focado em trabalhar para que o Eisa fique em Coruripe, mas admitiu que “é uma luta acirrada e as pressões são muitas”. Nessa sexta-feira (19), Teotonio participa no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Lula, do lançamento de mais um navio construído pelas empresas de German Efromovich.

A reunião com Bayma, reforçou o governador, “foi longa porque foi preciso dirimir dúvidas, mal-entendidos e ficar patente a necessidade de desenvolvermos o nosso Estado com responsabilidade e compromisso”.

domingo, 14 de novembro de 2010

BPA e Ibama combatem extração ilegal de minério na Barra Nova

(10/11/2010 15:06)

Policiais militares pertencentes ao BPA realizaram na tarde de ontem (9), em conjunto com fiscais do Ibama, uma fiscalização das obras do dissipador de energia do tipo Barra Mar em atividade na Barra Nova, município de Marechal Deodoro. O objetivo é verificar a existência de licença ambiental para a implantação da obra.

No local, ficou constatado que a empresa contratada pela prefeitura municipal de Marechal Deodoro estava utilizando uma draga para a extração de areia do fundo da Lagoa Manguaba, ação que pode provocar prejuízos à fauna aquática e à formação natural lacustre.

O mestre de obras, identificado como Bertino Amaro da Silva, apresentou a licença ambiental de implantação nº 001/2010, expedida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia de Marechal Deodoro, baseada em parecer técnico do Licenciamento Costeiro, de acordo com o Processo nº 1029/07 - IMA/AL. Ele afirmou que a secretaria possui toda a documentação que legaliza a obra, inclusive a licença ambiental para a extração de mineral do fundo da laguna.

Após a conclusão da inspeção, o Ibama notificou o responsável pela obra para, dentro de 3 dias, apresentar esclarecimentos e documentos necessários de comprovação legal para a continuidade do empreendimento público, com o objetivo de evitar graves danos ao meio ambiente aquático, caso não exista parecer técnico.

Se não houver legalidade na execução da obra e na extração do minério, o Ibama poderá aplicar uma multa e embargar a obra por motivo de dano ao meio ambiente, conforme prevê o artigo 44 da Lei nº 9.605/98, que trata dos crimes ambientais. Para o autor, a pena é de detenção de seis meses a um ano, além de multa.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CEPRAM cobra compensações ambientais na duplicação da AL-101 Sul

A duplicação da rodovia AL-101 Sul, entre Maceió e Barra de São Miguel, voltará a ser discutida na próxima reunião do Conselho de Proteção Ambiental de Alagoas (Cepram), com destaque para o andamento da obra. Os conselheiros querem saber o que foi feito em relação às medidas mitigadoras e de compensação ambiental, que incluem a reposição de mangue e a criação de uma Unidade de Conservação nas dunas do Cavalo Russo.

O cumprimento dos condicionantes está sendo cobrado pelo Sindicato dos Jornalistas, um dos representantes da sociedade civil no Conselho. A cobrança vem no momento em que o governo do Estado, executor da obra, anuncia a inauguração das primeiras pontes e de um trecho da rodovia para o final deste ano. “Já sabemos que a Unidade de Conservação não foi criada. E parece que houve problema com a reposição do mangue, que deve ser na proporção de três plantas para cada uma que foi suprimida”, revela o conselheiro do Sindjornal, Carlos Roberto Pereira.

O conselheiro adverte que o governo do Estado, através do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) , precisa cumprir os condicionantes ambientais, sob pena de haver problemas no licenciamento e na continuidade da duplicação. “O governador Teotônio Vilela, quando esteve no Cepram para agradecer a celeridade na liberação das licenças, assumiu o compromisso pessoal de proteção ao meio ambiente. Agora, precisa cumprir, estabelecendo cronograma também para as medidas socioambientais”, acrescenta.
Além de replantar a vegetação de mangue e criar uma Unidade de Conservação, o governo terá de construir ciclovias, passagens para pedestres e casas para as famílias que habitam as margens da AL-101 Sul, dentre outras exigências.

Fonte: NEJ-AL

Brasil precisa substituir lixões por aterros sanitários até 2015

A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em agosto e ainda sem regulamentação, terá como grandes desafios a gestão compartilhada, o prazo para substituição de lixões por aterros sanitários e a ampliação e melhoria da produtividade da coleta seletiva. As metas foram listadas na segunda-feira (8) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério.

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, disse que a regulamentação da PNRS – que tinha prazo de 90 dias, contados a partir de 2 de agosto – será concluída até o fim deste governo e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministério já tem uma minuta do decreto e está discutindo o texto no governo e com entidades do setor de gestão de resíduos.

A lei prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. Segundo Silvério, estados e municípios terão até agosto de 2011 para elaboração de planos de gestão de resíduos. Até 2015 o país terá que ter eliminado os lixões.

“O esforço inicial é para garantir a implementação de aterros. A lei dá quatro anos de prazo máximo para adequação de aterros e fim dos lixões”, disse o secretário durante apresentação no seminário Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos: Aproveitamento Energético do Metano de Aterros Sanitários.

O governo deverá estimular projetos compartilhados entre municípios e estados e iniciativas intermunicipais, que têm custo operacional reduzido, se comparados com projetos individuais. Uma das orientações, segundo Silvério, será a criação de autarquias municipais ou intermunicipais de gestão de resíduos.

“Queremos estimular a formação de consórcios públicos para gestão, isso otimiza investimentos e permite planejamento e gastos compartilhados”, comparou.

Evitar que os aterros voltem a se transformar em lixões por falta de gestão também é umas das preocupações do governo. Entre as possibilidade para garantir a sustentabilidade financeira dos empreendimentos estão o aproveitamento do metano liberado pelo lixo para produção de energia e a criação de estímulos fiscais vinculados à manutenção dos projetos. “O país tem que ter uma meta para recuperação de energia em aterros a partir do gás metano. Os planos [estaduais e municipais] terão que contar com a perspectiva de recuperar energia dos aterros”, sugeriu Silvério.

Durante a apresentação, o secretário também apontou a necessidade de ampliação e melhoria da qualidade da coleta seletiva. Dos 5.565 municípios brasileiros, somente cerca de 900 têm o serviço de coleta seletiva. E a produtividade é baixa: apenas 12% do que é coletado é de fato reciclado, segundo Silvério.

Fonte: Luana Lourenço - Agência Brasil

Maceió - Conselho Ambiental investiga destino do chorume do aterro sanitário

11/11/2010 as 08:29
O Conselho de Proteção Ambiental de Alagoas (Cepram) criou uma comissão de técnicos e conselheiros para investigar o destino dado pela Prefeitura de Maceió ao chorume do aterro sanitário da capital. Segundo denúncias chegadas ao colegiado, carretas com o líquido poluente – originado da decomposição dos resíduos orgânicos – estão saindo diariamente para local ignorado, sem que haja informação de onde está sendo feito o lançamento.

A preocupação foi levantada na terça-feira (9/11) pelo representante da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Márcio Barbosa. Segundo o conselheiro, como a Prefeitura de Maceió não realiza a coleta seletiva do lixo, o chorume do aterro se torna ainda mais poluente devido à presença de metais pesados.

Quando lançado no ambiente, o chorume pode contaminar os cursos d’água e o lençol freático. Como não há empresas em Alagoas que façam o tratamento desse material, os membros do Cepram e os técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) ficaram ainda mais preocupados.

A Comissão para investigar o efluente do aterro sanitário se reúne ainda esta semana.
O Cepram está convidando representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal para fazer parte do grupo de trabalho. Eles também vão discutir a destinação do lixo hospitalar em Maceió, devido a denúncias de irregularidades feitas contra empresas que recolhem o material.

NEJ-AL

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

XIV Jornada Alagoana de Saneamento Ambiental

PRÊMIO ALAGOANO DE SANEAMENTO AMBIENTAL

Se você desenvolve trabalhos na área de saneamento ambiental ou pretende compartilhar discussões e conhecimentos sobre o tema, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-Seção Alagoas (ABES/AL) convida-o a participar da XIV Jornada Alagoana de Saneamento Ambiental.

O evento será realizado no período de 01 a 03 de dezembro de 2010 a partir das 8 horas da manhã no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, Farol, Maceió/AL.

A inscrição na Jornada é GRATUITA com direito a certificado de participação ou de apresentação de trabalho, além de poder concorrer a premiações em dinheiro. Será também homenageada uma personalidade do setor do saneamento ambiental de alagoas com o troféu Destaque Alagoas 2010.

Pretendemos com isso:
- Promover a discussão e atualização dos temas e ações na área de saneamento e meio ambiente;
- Valorizar os trabalhos e iniciativas desenvolvidas por indivíduos, sistemas de ensino, empresas públicas ou privadas, prefeituras, órgãos ambientais e demais instituições que atuam no setor;
- Sensibilizar e incentivar a capacidade de reflexão e o interesse pela participação crítica do público de forma a disseminar informações e o debate sobre os temas;
- Promover e ampliar a consciência sanitária e educação ambiental dos participantes envolvendo, principalmente, as ações sustentáveis no nosso Estado.

Para participar com Apresentação de Trabalho ou apenas Participante preencha uma Ficha de Inscrição disponível, on line, no sítio eletrônico do evento (jornadaabes-al.com.br).
Os resumos de trabalhos devem ser encaminhados até 15 de novembro de 2010 (ver Chamada de Trabalhos), que após análise de nossa Comissão Técnico-Científica, comporão a grade final do evento, como Apresentação Oral ou Poster.

Contamos com a participação de todos para fazer uma grande Jornada !!!