11/11/2010 as 08:29
O Conselho de Proteção Ambiental de Alagoas (Cepram) criou uma comissão de técnicos e conselheiros para investigar o destino dado pela Prefeitura de Maceió ao chorume do aterro sanitário da capital. Segundo denúncias chegadas ao colegiado, carretas com o líquido poluente – originado da decomposição dos resíduos orgânicos – estão saindo diariamente para local ignorado, sem que haja informação de onde está sendo feito o lançamento.
A preocupação foi levantada na terça-feira (9/11) pelo representante da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Márcio Barbosa. Segundo o conselheiro, como a Prefeitura de Maceió não realiza a coleta seletiva do lixo, o chorume do aterro se torna ainda mais poluente devido à presença de metais pesados.
Quando lançado no ambiente, o chorume pode contaminar os cursos d’água e o lençol freático. Como não há empresas em Alagoas que façam o tratamento desse material, os membros do Cepram e os técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) ficaram ainda mais preocupados.
A Comissão para investigar o efluente do aterro sanitário se reúne ainda esta semana.
O Cepram está convidando representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal para fazer parte do grupo de trabalho. Eles também vão discutir a destinação do lixo hospitalar em Maceió, devido a denúncias de irregularidades feitas contra empresas que recolhem o material.
NEJ-AL
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