segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pilhas e baterias tóxicas

Você sabia que:
- 11 toneladas de baterias são depositadas por ano em lixões;
- suas substâncias tóxicas chegam à cadeia alimentar humana e :
- são prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso em geral;
- acarretam mutação genética;
- são agentes cancerígenos;
- causam efeitos corrosivos violentos na pele e nas membranas da mucosa;
- causam Intoxicação crônica;
Saiba como evitar isso!
De início, conhecíamos apenas a utilidade dos aparelhos, mas com o tempo começamos a nos perguntar: "O que fazer com as pilhas e baterias velhas que não servem mais para recarga e nem fazem os aparelhos continuarem funcionando? Que p roblemas esses elementos causam à natureza e à vida quando perdem seu tempo de uso? O que pode ser feito para que essa situação seja revertida e o que cabe a cada um de nós contribuir nesta mudança?".

OS DADOS SÃO ALARMANTES

O Ministério do Meio Ambiente calcula que em São Paulo são anualmente descartadas no meio ambiente 152 milhões de pilhas comuns e 40 milhões de pilhas alcalinas, segundo dados da Cetesb (a empresa paulista de saneamento ambiental), e cerca de 12 milhões de baterias de celular. A soma é superior a 200 milhões de uni dades a cada ano! No Rio de Janeiro a estimativa anual totaliza 90 milhões de unidades, totalizando cerca de 11 toneladas de baterias depositadas por ano em lixões - o ideal seria o armazenamento especial desses resíduos.
ONDE ESTÁ O PERIGO?
Ocorre quando se joga uma pilha ou bateria, no lixo comum, pois há o risco desses metais pesados e elementos químicos perigosos entrarem na cadeia alimentar humana, causando sérios danos à saúde. Essas substâncias tóxicas chegam à cadeia alimentar humana via irrigação da agricultura ou pela ingestão da água ou alimento contaminado e se acumulam no organismo das pessoas produzindo vários tipos de contaminação.
Quer ter uma noção melhor do que cada material que é composto as pilhas e baterias causam?
Chumbo:
- prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso em geral.- o sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor.- eleva a pressão arterial.- agente teratogênico (que acarreta mutação genética)
Cádmio:
- é comprovadamente um agente cancerígeno, teratogênico e pode causar danos ao sistema reprodutivo.
Mercúrio:
-Intoxicação aguda: efeitos corrosivos violentos na pele e nas membranas da mucosa, náuseas violentas, vômito, dor abdomina l, diarréia com sangue, danos aos rins e morte em um período aproximado de 10 dias.
Intoxicação crônica:
sintomas neurológicos, tremores, vertigens, irritabilidade e depressão, associados a salivação, estomatite e diarréia.; descoordenação motora progressiva, perda de visão e audição e deterioração mental decorrente de uma neuroencefalopatia tóxica, na qual as células nervosas do cérebro e do córtex cerebelar são seletivamente envolvidas.
Zinco 4:
- sensações como paladar adocicado e secura na garganta, tosse, fraqueza, dor generalizada, arrepios, febre, náusea, vômito.
COMO EVITAR ISSO:
Em alguns países de primeiro mundo já existem coletas especiais para resíduos perigosos. Cada pessoa deve assumir o seu papel de destinar o lixo químico ao local correto.
Importante!
Várias instituições estão colocando pontos de coleta por todo o Brasil, como é o caso de alguns bancos, então fique de olho!
A situação pode ser revertida e o prejuízo ecológico reduzido.
Deve-se observar as informações fornecidas nas embalagens e usá-las realmente, porque o importante mesmo é que o máximo seja feito para que o destino dess es elementos seja favorável à saúde das pessoas, dos animais, da natureza, enfim, do planeta. E melhor! Procure usar pilhas recarregaveis.
Uma campanha de conscientização da problemática seria de grande importância. A divulgação sobre o assunto ainda não atingiu nem uma pequena parte da população.
Então faça também sua parte e divulgue!
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE RECICLAGEM:

Nas pilhas comuns é possível reaproveitar a folha de flandres e o zinco, e das pilhas alcalinas pode-se recuperar potássio, sais de zinco e dióxido de manganês.
Primeiramente, as pilhas passam por uma cuba de alto-forno, onde os componentes orgânicos são decompostos e a maior parte do mercúrio evapora. Os gases são, então, queimados num incinerador a 1000/1200 °C. As partículas sólidas de óxido de zinco, óxido de ferro e carbono são retiradas por lavagem do gás quente, que é então refrigerado e o mercúrio condensado. O mercúrio também é destilado da água da lavagem. Os resíduos das pilhas queimadas são então despejados no forno de indução, onde os óxidos de zinco, ferro e manganês são fundidos a temperaturas entre1450/1500 graus centígrados e reduzidos as suas formas metálicas. Acrescenta-se carbono ao já presente em alguns eletrodos de pilhas, para atuar como agente redutor. O vapor metálico é recolhido para um condensador de zinco e os metais restantes principalmente ferro, manganês além de uma escória inerte com aparência de vidro, são continuamente drenados.

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